Para Saturnino, Ministério da Agricultura é vítima do desmantelamento do Estado
Confrontado com a questão durante a audiência pública em que foi ouvido no Plenário do Senado, o ministro da Agricultura e do Abastecimento, Pratini de Moraes, admitiu que durante a sua gestão enfrentou problemas de falta de pessoal, muito mais em razão de problemas burocráticos do que por falta de recursos.
Pratini disse que no final de 1999 tentou fazer uma contratação emergencial para frigoríficos, o que só aconteceu recentemente, já que o Ministério Público contestou a necessidade de mais pessoal. O ministro disse que a alegação era o de que, naquele caso, não eram válidas as leis de contratação temporária aprovadas pelo Congresso.
O senador considera que "não são irracionais nem insensatas" as medidas protecionistas que os países ricos utilizam para proteger a sua agricultura. Na avaliação de Saturnino, o Brasil deveria seguir o mesmo caminho em relação à sua indústria.
O ministro manifestou a sua integral concordância com os argumentos do senador e afirmou ainda que a questão da Área de Livre Comercio das Américas (Alca) merece maiores reflexões. De acordo com Pratini, o Brasil tem enormes dificuldades em exportar óleo de soja e café solúvel, entre outros produtos. Baseando-se em casos como esse, o ministro sustenta que todas as negociações internacionais têm que ser baseadas "no toma lá, dá cá".
14/03/2001
Agência Senado
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