Para Sérgio Guerra, Orçamento de 2004 não remete ao desenvolvimento



Na opinião do senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) o Orçamento Geral da União para 2004, em votação nesta terça-feira (23), é um conjunto de propostas restritivas, que não remete ao desenvolvimento. Para o senador, a peça orçamentária não vai resolver os problemas de infra-estrutura do país.

A tarefa de enfrentar a falta de infra-estrutura, disse o senador, não será fácil já que o Ministério dos Transportes permanece desacreditado e os recursos alocados para resolver as questões rodoviárias são insuficientes, assim também como são escassos os recursos destinados a ação social.

- É um orçamento da retração, do aperto, do Brasil parado, disse o senador acrescentando que "esse Brasil parado não tem capacidade de sobreviver mais na forma atual".

Sérgio Guerra lamentou que, apesar de Luiz Inácio Lula da Silva ter sido eleito com a promessa de mudar, seu primeiro orçamento não tenha alterado nada e tenha tramitado com os mesmos vícios do passado. Em sua opinião, houve discussão mínima, regras foram deturpadas e seguiu-se cumprimento precário de prazos. Para o parlamentar, se essa situação não mudar, a capacidade de aprovar projetos relevantes do Congresso estará anulada.

Apesar de sua posição crítica do orçamento, Sérgio Guerra elogiou o trabalho dos parlamentares, especialmente do relator da matéria, deputado Jorge Bittar (PT-RJ) e do presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM).



23/12/2003

Agência Senado


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