PATROCÍNIO ALERTA PARA O PERIGO DA GRAVIDEZ DE SOROPOSITIVAS



O senador Carlos Patrocínio (PFL-TO) alertou, nesta quinta-feira (dia 13), para os perigos que cercam a gravidez de mulheres soropositivas ou parceiras de homens infectadas pelo virus da Aids. "Há médicos que defendem a maternidade como coadjuvante no tratamento, em função da alegria e responsabilidade que um filho traz. A maioria, porém, se preocupa com o futuro de mães e bebês, uma vez que não se conhecem os efeitos, a longo prazo, dos medicamentos anti-Aids", ponderou. Patrocínio citou pesquisa de cientistas da Universidade John Hopkins (EUA) mostrando que a infecção por HIV pode permanecer no organismo durante 60 anos. "Isso ressalta a necessidade dos remédios anti-Aids serem tomadas por toda a vida dos soropositivos, sob pena do retorno do vírus, mais fortalecido e resistente".Para Patrocínio, outro aspecto preocupante foi levantado no Congresso Mundial sobre Aids, realizado em 1998. "Apesar das precauções, como a medicação das mães com AZT, 8% dos bebês nasceram contaminados. Os cientistas alertam para a possibilidade de estar-se criando toda uma geração de indivíduos infectados por um tipo de vírus mais resistente ao AZT".O senador pelo Tocantins reconheceu o direito à maternidade das soropositivas ou parceiras de portadores do vírus HIV, mas observou que essas pacientes devem ser muito bem orientadas para que os riscos sejam reduzidos ao mínimo possível. "Parceiros e parceiras de indivíduos infectados precisam ser incluídos em campanhas inovadoras anti-Aids que assegurem maior controle de contágio por esse horrível mal do fim do século XX", concluiu Carlos Patrocínio.

13/05/1999

Agência Senado


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