Patrocínio pede que governo revise dívida dos agricultores com o Proceder
O terceiro módulo do programa (Proceder III) beneficiou 40 famílias de pequenos produtores. Os juros que a empresa japonesa cobra do banco brasileiro ficam em torno de 2,5% ao ano. Enquanto isso, continuou o parlamentar, a instituição obriga os agricultores a pagarem juros de mais de 29%.
Ele disse que a ação distorcida do Banco Brasil na condução do Proceder está sendo objeto de contestação judicial por parte dos produtores e das autoridades estaduais de Tocantins. O senador alega que o banco transcendeu os ditames contratuais. Com isso, os agricultores foram condenados à inadimplência - disse.
Para o parlamentar, com essa taxa de juros, o projeto, iniciado em 1995, fica inviabilizado. O senador considera que o Proceder, uma idéia que podia ser exportada para outros estados do Centro-Oeste, vai fracassar por causa da insensibilidade do governo em entender a importância da agricultura para o país.
Na opinião de Carlos Patrocínio, não foi cuidando de financiamentos e bancos que os agricultores do país conduziram o Brasil "ao status de potência agrícola mundial que hoje ostentamos".
28/03/2001
Agência Senado
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