Paulo Hartung elogia indicação de Pastoral da Criança ao prêmio Nobel
- Não se pode deixar de reconhecer que o governo foi muito feliz em sua iniciativa - afirmou o senador, ao lembrar que o organismo está em atividade há 19 anos e conta hoje com 145 mil voluntários.
Hartung observou que a Pastoral conquistou o respeito e a admiração mundial pelos resultados que obteve nas áreas de saúde, nutrição e educação da criança, com base no princípio da solidariedade humana. Disse ainda que a entidade está organizada em rede e tem objetivos bem definidos.
A Pastoral, contou, surgiu de uma iniciativa de Dom Paulo Evaristo Arns, então arcebispo de São Paulo, e do Diretor Executivo do Unicef na época, James Grant, em Genebra. Grant convenceu Dom Paulo de que a Igreja poderia fazer um trabalho para ajudar a salvar milhares de vidas de crianças que morriam de doenças como a desidratação por falta de um trabalho de prevenção.
Hoje, detalhou Hartung, a entidade gasta menos de um real por mês para cada criança, recebendo recursos de organizações governamentais e não-governamentais e contando com o trabalho de lideranças comunitárias. Sua principal atuação, acrescentou, ocorre nas periferias das grandes cidades e nos bolsões de pobreza dos pequenos e médios municípios brasileiros. A Pastoral da Criança está presente nos 26 estados e no Distrito Federal.
- A Pastoral da Criança é uma prova concreta de que, com solidariedade, é possível promover justiça social num país de tantas desigualdades - disse o senador.
Hartung pediu aos governos federal, estaduais e municipais ações concretas e similares às empreendidas pelo organismo.
31/01/2001
Agência Senado
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