Paulo Octavio convida para exposição sobre JK



O senador Paulo Octavio (PFL-DF) convidou nesta quinta-feira (18) todos os parlamentares e servidores do Congresso Nacional e todos os brasileiros para que visitem a exposição O Olhar Modernista de JK, aberta no último dia 10 no Palácio do Itamaraty por iniciativa da curadora Denise Mattar e com o apoio da Fundação Armando Álvares Penteado, do Memorial JK e dos Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores.

Paulo Octavio explicou que a exposição apresenta uma remontagem da mostra modernista realizada em Belo Horizonte em 1944, quando Juscelino Kubitschek era prefeito da cidade e promoveu o denominado "movimento de arrancada da arte mineira para o futuro". Organizada em sua montagem original por Alberto Guignard e J. Guimarães Menegale, 22 anos depois da semana de arte moderna de São Paulo, reuniu 180 obras e ficou conhecida como a Semaninha de Arte Moderna de Belo Horizonte.

O senador afirmou que Juscelino foi o político mais importante do século passado, ressaltando que sua saga desenvolvimentista, responsável pela industrialização do Brasil, se irradiou também para a produção artística.

- Desde que assumiu a prefeitura de Belo Horizonte, em 1940, passando pelo governo de Minas Gerais, de 1951 a 1954, até chegar à Presidência da República, em 1956, o mineiro pé-de-valsa, alegre e visionário, permitiu ao Brasil e aos brasileiros ver nascer uma nova poesia, uma nova pintura, um cinema novo, um novo samba, uma nova arquitetura e um novo jornal - assinalou.

O senador João Batista (PMDB-ES) lembrou emocionado ter visto e participado da obra de Juscelino. "JK trouxe tudo o que este país tem hoje e não tem sido homenageado como deve", afirmou. O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) lembrou que JK lhe dava uma intimidade que ele, em sua opinião, não merecia e, por isso, pôde conhecê-lo cada vez melhor. "JK era bom e competente. Por isso ainda é o político mais querido do país", frisou.

O senador Mão santa (PMDB-PI) disse que JK é inspiração para todos os políticos brasileiros e lembrou de quando cursava medicina no Ceará e Juscelino fez uma visita à universidade. Os estudantes o vaiaram e ele disse: "Feliz do país em que se pode vaiar o presidente". O senador Cristovam Buarque (PT-DF) disse que a maior homenagem a JK seria recuperar Brasília como ele a imaginou. "Brasília é uma cidade doente porque cresceu de maneira desorganizada", disse.



18/11/2004

Agência Senado


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