Paulo Octávio defende ramificação de gasoduto para o Distrito Federal



O senador Paulo Octávio (PFL-DF) comunicou que, junto com o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, está trabalhando para que o governo federal autorize a construção de uma ramificação do gasoduto Brasil/Bolívia para o Distrito Federal. No dia 28 de julho, informou, ele e o governador foram recebidos pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, quando ficou acertado o início dos estudos para viabilizar a obra.

 - A ministra já determinou a constituição de um grupo de trabalho para executar a ramificação, que beneficiaria também os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, num total de 1.769 quilômetros de tubulações. Há pouco mais de um mês, em audiência no Palácio do Planalto, levamos também ao ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, a necessidade do apoio federal ao projeto – afirmou Paulo Octávio.

Depois do encontro com José Dirceu, prosseguiu Paulo Octávio, houve um outro encontro com a ministra Dilma Rousseff, do qual participaram a vice-governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, e os governadores do Mato Grosso do Sul, Zeca do PT; de Goiás, Marconi Perillo; do Piauí, Wellington Dias; e do Maranhão, José Reinaldo Tavares, para acertar os detalhes finais da ramificação do gasoduto.

Segundo Paulo Octávio, a construção de um ramal do gasoduto Brasil/Bolívia até o Distrito Federal está estimada em US$ 670 milhões. Ele explicou que esse dinheiro deverá vir da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada pela Lei 10.438, de 2002. O senador estimou que, até 2008, a conta, que já dispõe de R$ 217,4 milhões para o início das obras de construção de gasodutos, deverá arrecadar R$ 1,94 bilhão.

- O gás é o melhor caminho para o país. Entre as vantagens do gás natural estão o seu baixo impacto ambiental, a sua segurança operacional, a não necessidade de estocagem, o aumento da vida útil dos equipamentos e seu preço mais barato. Com o gás natural em Brasília, vamos acelerar o crescimento econômico em todo o Distrito Federal e teremos cidades menos poluídas e uma diminuição significativa nos gastos das famílias com combustível – opinou Paulo Octávio.



18/08/2004

Agência Senado


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