Paulo Paim elogia medidas em favor da construção civil
O senador Paulo Paim (PT-RS) elogiou nesta terça-feira (9) as medidas anunciadas pelo governo federal para fomentar a construção civil no país. Ele ressaltou a liberação, pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de R$ 1,5 bilhão para financiamentos de casas populares. O parlamentar defendeu a aprovação de projeto de lei de sua autoria (PLS 55/2003), pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que estabelece o investimento de pelo menos 75% dos recursos da poupança na construção de casas para a população de baixa renda. Segundo Paim, as medidas anunciadas pelo governo, classificadas por ele de "correção de rumo", podem se somar ao projeto de sua autoria.
Ao reafirmar sua preocupação com o desemprego no país, o representante do Rio Grande do Sul lembrou que a construção civil é o setor que mais emprega no país, mesmo com a queda dos investimentos governamentais nos últimos anos. Paim classificou de urgentes os investimentos no setor.
- Na década passada, 6,2% dos empregados brasileiros estavam na construção civil, que é a fonte que mais rapidamente gera empregos a partir dos investimentos. A construção civil tem um efeito multiplicador: para cada 100 diretos empregos na construção civil, gera-se 265 empregos indiretos em outros setores - afirmou o senador, apontando ainda para o grande déficit habitacional no país.
Rio Grande do Sul
Paulo Paim afirmou ainda que seu estado está com as finanças comprometidas com o pagamento de juros de suas dívidas, o que está atingindo até mesmo, em curto prazo, a folha de pagamentos. No ano passado, declarou, o Rio Grande do Sul desembolsou 18,65% de sua receita líquida para o pagamento de juros. Diante da gravidade da situação, o senador solicitou ao governo federal que apresse o pagamento, pela União, de débitos com o estado referentes à construção de estradas, ao fornecimento de energia elétrica e à previdência social.
Paim salientou também que o governador do estado, Germano Rigotto (pmdb), já se encontrou com os ministros Palocci e Aldo Rebelo (Coordenação Política), para discutir a dívida do estado. O senador, no entanto, afirmou que é necessário que os demais governadores se unam para renegociar as dívidas de seus estados junto à União.
09/03/2004
Agência Senado
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