Paulo Paim lembra pressão do povo sobre a Constituinte



Em comemoração aos 25 anos da Constituição, o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou nesta terça-feira (29) o "bom combate" da pressão popular e sua influência nos trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, entre 1986 e 1988. Ele considerou avançado o texto da Carta Magna, ainda que as demandas dos trabalhadores não tenham sido plenamente atendidas, e criticou o "retrocesso" que representam muitas das emendas constitucionais aprovadas pelo Congresso ao longo dos anos.

- Foi um debate duro, firme, cada um tendo suas posições. Faz parte da democracia, e isso é muito bom - avaliou.

Paim lembrou que o processo de elaboração da nova Constituição começou ainda antes das eleições legislativas de 1986: ele definiu aquela fase como um "período de pressão" em que o povo demonstrou querer participar de fato do processo. Entre as causas que o parlamentar defendeu na Constituinte, estava a jornada de trabalho de 40 horas semanais - o texto final estabeleceu 44 horas - e o voto aberto, sobre o qual espera uma "posição histórica" do Senado na votação prevista para amanhã.

- Temos que assumir nosso voto, e acabou. E a população tem o direito de cobrar a coerência de nosso discurso na época da campanha - disse.

Paulo Paim acrescentou que "continua cobrando", e pediu o apoio do Senado à proposta do orçamento impositivo - medida que, segundo ele, deve conduzir o Executivo a negociar com o Legislativo.



29/10/2013

Agência Senado


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