Paulo Souto condena projeto de transposição do rio São Francisco
De acordo com o parlamentar, o projeto vai garantir a irrigação de 200 a 300 mil hectares. Pouco, na sua opinião, principalmente se comparado aos mais de um milhão de hectares das margens do rio. Para Paulo Souto, se o objetivo "é estimular a agricultura em vez de acabar com a sede das populações do semi-árido, valeria mais a pena investir na atividade produtiva ao longo das margens do rio".
Para um projeto orçado em R$ 3 bilhões, é estranho, afirmou o senador, que ele não conte com o financiamento de organismos internacionais como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O parlamentar acredita que, com um novo estudo para analisar a viabilidade econômica do projeto e alguma vontade política do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, essas instituições não fariam nenhuma objeção em apoiar a transposição do rio. Dessa maneira ela sairia mais rápido do papel, salientou.
Na avaliação dos senadores Ney Suassuna (PMDB-PB) e Tasso Rosado (PSDB-RN), o projeto não deve ser combatido e se justificaria mesmo que venha a beneficiar uma quantidade reduzida de pessoas. Diante desses argumentos, Paulo Souto voltou a afirmar que vê no projeto uma saída para o problema da seca no Nordeste, ressalvando apenas que é preciso priorizar o atendimento às populações.
03/04/2001
Agência Senado
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