Pavan denuncia "mentiras deslavadas" de Ideli Salvatti na propaganda eleitoral
O senador Leonel Pavan (PSDB-SC) denunciou nesta terça-feira (19) o que classificou como "mentiras deslavadas" ditas pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) na propaganda eleitoral veiculada em Santa Catarina. Segundo Pavan, Ideli o acusou de estar ausente de reunião da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) ocorrida na semana retrasada, que deliberaria pela liberação de R$ 48 milhões destinados à conclusão das obras da BR-282.
- A juíza do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Eliana Paggiarin Marinho, que suspendeu o trecho do programa eleitoral do PT, após analisar as provas apresentadas, considerou que as afirmações feitas no programa estavam "distorcidas da realidade", ou seja, eram mentirosas - afirmou.
Pavan explicou que, no dia da reunião da CMO, apenas 17 integrantes estavam presentes e os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado realizavam esforço concentrado para a votação de matérias. De acordo com o Regimento Interno, observou o senador, comissões não podem funcionar quando se realiza sessão deliberativa. Além disso, disse Pavan, no mesmo horário, ele defendia a moção encaminhada pela Assembléia Legislativa em apoio aos produtores de maçã de Santa Catarina.
- Não preciso enumerar meus feitos, porque sou reconhecido pelos meus esforços em defesa dos interesses catarinenses. Diferente da senadora Ideli Salvatti, que passou os últimos meses de sua legislatura tentando esconder trambiques e proteger mensaleiros de seu partido e aliados aqui na tribuna - disse o senador.
E acrescentou:
- Não me faltou energia para exigir que recursos fossem liberados para as rodovias brasileiras. Meus discursos já estão até repetitivos, de tanto que pedi, supliquei, orei para que o negligente governo de Luiz Inácio Lula da Silva liberasse verbas de forma a mostrar respeito por Santa Catarina.
Em aparte, o senador Roberto Saturnino (PT-RJ) disse que gostaria de defender a senadora Ideli, mas não tinha "a menor idéia do que aconteceu" em Santa Catarina. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) afirmou que o que se espera de um líder partidário é compostura, "e não levar picuinhas" para a propaganda eleitoral.19/09/2006
Agência Senado
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