PFL busca candidato à Presidência do Senado
Esse candidato poderia ser o atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador José Agripino (PFL-RN). Ele admitiu a possibilidade, mas disse que o PFL ainda tenta alternativas em outros partidos, como os senadores Arlindo Porto (PTB-MG) e José Fogaça (PMDB-RS).
- A opção preferencial do partido é Fogaça, mas se forem esgotadas todas as alternativas e, se o partido me conferir esta função, eu aceito a candidatura - disse Agripino.
Fogaça, no entanto, não confirma a candidatura. Ele disse que não será candidato contra um senador do PMDB. "O partido tem o seu candidato e eu respeito a sua decisão. Não há chance de que eu venha a ser candidato se não for dentro do PMDB", afirmou. Para o senador gaúcho, o quadro sucessório do Senado já está consolidado a favor de Jader Barbalho (PMDB-PA), o que não impede a tentativa de apaziguar os partidos da base governista.
- Tudo o que puder ser feito por uma pacificação deve ser feito, mas não tenho esperança de que isso ocorra - disse.
Bornhausen e Fogaça comentaram as denúncias publicadas pela revista Veja segundo as quais deputados do PFL teriam sido subornados para ingressar no PMDB. Na opinião de Bornhausen, o PFL deve apoiar a instalação de uma CPI para investigar o caso, que, segundo ele, lançou suspeitas sobre a sucessão na Presidência da Câmara. Fogaça também apóia a CPI, que "deve ficar restrita à Câmara".
- A questão é grave e deve ser esclarecida. Caso as denúncias se comprovem, afetarão o PMDB - disse Fogaça.
12/02/2001
Agência Senado
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