PMDB votou contra o aumento de impostos em defesa dos interesses da sociedade
Ao rejeitar o projeto de aumento de impostos do governo Olívio, na votação ocorrida nesta madrugada, a bancada do PMDB, juntamente com as demais bancadas oposicionistas, evitou que a sociedade gaúcha fosse penalizada por uma proposta cujo único objetivo era arrancar R$ 450 milhões do bolso dos gaúchos, e que foi apresentada de forma enganosa, misturando aumento de tributação com a criação de fundos e benefícios já concedidos em governos anteriores. A afirmação é do líder da bancada do PMDB, deputado João Osório, ao comentar o resultado da votação.
Segundo lembrou, PMDB comprovou, sem contestação do PT, que as despesas previstas pelo projeto do Orçamento para 2001 serão cobertas integralmente, mantidas as atuais alíquotas do ICMS, com os reajustes de combustíveis, de energia elétrica e comunicações. O aumento de impostos tentado pelo governo Olívio era totalmente desnecessário e prejudicial, principalmente aos setores mais humildes da sociedade, que sofreriam mais com inevitável consequência dos reajustes para serviços e bens consumidos por toda a população.
Extirpada a parte nociva do projeto, "o PMDB deu sua contribuição para aperfeiçoar os demais itens - a criação dos fundos e a concessão de benefícios. Em relação aos fundos, por estar no contexto de uma política de fomento, propusemos um destaque, para que eles sejam tratados específicamente, numa discussão envolvendo oposição e governo. Da mesma forma, o PMDB e as demais bancadas oposicionistas propuseram e aprovaram nova redação para o capítulo que trata da concessão de benefícios, incluindo a criação de uma comissão representativa da sociedade gaúcha, para avaliar a evolução dos preços pagos aos produtos beneficiados com redução na carga tributária e a arrecadação do ICMS", concluiu.
11/30/2000
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