Projeto que cria Hackathon Senado segue para a Mesa




Senador João Vicente Claudino, relator da matéria

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta quarta-feira (8) substitutivo a projeto do senador Pedro Taques (PDT-MT) que sugere a criação do evento Hackathon – Senado Federal, destinado a reunir na Casa, na forma de maratona intelectual, hackers, programadores, desenvolvedores e inventores em geral. O objetivo é promover o desenvolvimento de projetos para aumentar a transparência e promover melhorias no processo legislativo, por meio de tecnologias digitais.

O relator, senador João Vicente Claudino (PTB-PI), foi o autor do texto substitutivo ao Projeto de Resolução (PRS) 82/2013. Ele destacou os méritos da proposta, mas disse ser necessário corrigir aspectos de técnica legislativa. A matéria seguirá para exame final perante a Mesa do Senado.

Caso a proposta seja aprovada, a realização do Hackathon – Senado Federal ficará a cargo de uma comissão composta por profissionais da Casa e, mediante convite, de representantes de outros órgãos da administração pública e da sociedade, conforme o regulamento a ser adotado por ato da Comissão Diretora.

Serão aceitas em cada evento inscrições individuais ou de equipes compostas de máximo três membros. Todos deverão ser brasileiros e, no momento da inscrição, ter idade igual ou superior a 18 anos.

O Senado deverá patrocinar as despesas de transporte, hospedagem, alimentação e traslado de cada participante, exceto dos que sejam domiciliados no Distrito Federal. Na avaliação dos projetos, será levado em conta critérios de interesse público, criatividade e técnica legislativa.

Maratona

O termo “Hackathon” resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona). Os primeiros eventos desse gênero aconteceram nos Estados Unidos. No Brasil, o mais recente foi realizado na Câmara dos Deputados. Foram escolhidos 50 projetos entre os 183 inscritos, entre os quais um jogo que simula o processo legislativo, um mapa da seca para monitoramento pela Comissão de Meio Ambiente e um programa que permite a qualquer pessoa acompanhar os gastos dos parlamentares individualmente.



08/04/2014

Agência Senado


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