PSDB faz pré-convenção para festejar Serra
PSDB faz pré-convenção para festejar Serra
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez um discurso conciliador na pré-convenção nacional do partido, que se realizou ontem no Hotel Nacional.
BRASÍLIA - O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, fez um discurso conciliador na pré-convenção nacional do partido, que se realizou ontem no Hotel Nacional. Serra prestou homenagens a Mário Covas, que defendia a candidatura de Tasso Jereissati, e elogiou também o governador cearense e o ministro da Educação, Paulo Renato - que abriram mão da candidatura por Serra.
Ao falar de Tasso, Serra disse que "costumam dizer que quando um não quer, dois não brigam. Mas no nosso caso é diferente. Quando dois não querem; não só não brigam como vão andar juntos dentro da briga da política social". Ele fez ainda um apelo para a militância se envolver na campanha e destacou quais serão seus sete compromissos de Governo: verdade, trabalho, desenvolvimento, justiça social,redução da desigualdade; segurança pública; e democracia." Estas são as nossas bandeiras", afirmou.
Durante seu discurso, ele criticou os adversários. Ele não citou nomes, mas afirmou que o País não quer mais quem exagera na desgraçae promete o que não pode cumprir. Ele lembrou Jânio Quandros e Fernando Collor. "Chega no País de políticos que prometem o que não pode crumprir; esconde as opiniões e exagera na desgraça. Já bastam as experiências de Jânio e Collor".
Ao falar sobre os compromissos de campanha, Serra mandou um recado aos especialistas que dizem que ele é anti-nordestino. Ele disse o Brasil não terá futuro, se tiver metade pobre e metade rico. "Sou filho de imigrantes de primeira geração e aprendi desde cedo a pensar de fora de meu território". Ele enviou um recado também para as mulheres ao ressaltá-las e, indiretamente, ao PFL, que tem uma pré-candidata mulher, Roseana Sarney.
"Quando falo de desenvolvimento para todos - e todas - não é um mero exercício de retórica. Estou falando do fundo da alma. Segundo ele, essas metas são um compromisso de Governo e de vida.
RECEPÇÃO - Militantes, governadores e ministros do PSDB lotaram ontem o Hotel Nacional para o lançamento da candidatura presidencial de José Serra. Ele foi recebido com fogos e balões nas cores verde e azul do partido. Caravanas de todo de militantes de todo o País foram a Brasília para lançamento.
O governador do Ceará, Tasso Jereissati, que até o mês passado disputava a pré-candidatura manifestou apoio a José Serra. No discurso, Tasso disse que está colocando todo o seu trabalho, vontade e força à disposição de Serra. "Nenhum projeto pessoal pode estar acima deste grande objetivo do PSDB que é fazer deste País, uma nação moderna e justa para seus filhos", disse. O ministro da Educação, Paulo Renato Souza, também foi dar apoio a Serra.
PT marca encontro com Miguel Arraes
Coordenador petista, Francisco Rocha, quer acalmar os ânimos entre o partido e o PSB
Para tentar acalmar os ânimos e colocar panos quentes na briga do PT com o PSB, o coordenador das campanhas petistas no Estado e no Nordeste, Francisco Rocha da Silva (Rochinha), solicitou aos socialistas uma audiência com o presidente nacional da legenda e ex-governador Miguel Arraes. O encontro deve ocorrer esta semana ainda. O PSB aguarda apenas o retorno de Arraes, que após a volta do Rio de Janeiro, onde foi conversar com o presidenciável do partido, Anthony Garotinho, passou o fim de semana na praia de Maragogi (AL).
Apesar de Francisco Rocha não admitir e dizer que a conversa é apenas protocolar, fontes ligadas aos dois partidos afirmam que o encontro é para tentar aparar as arestas geradas com a recusa do PSB de participar dos debates promovidos pelo próprio PT e pela Fundação Perseu Abramo. O PT decidiu retomar os debates com os partidos aliados para montar um programa de governo a ser apresentado na eleição estadual deste ano.
Na semana passada o presidente estadual do PSB, deputado Jorge Gomes, disse que o partido não participaria do debate em represália à insistência do PT em manter o nome do secretário de Saúde do Recife, Humberto Costa, como o candidato do partido ao Governo do Estado. Segundo Gomes, os socialistas não querem discutir um projeto conjunto com pré-candidatos já colocados. Ele lembrou também que o próprio Eduardo Campos (pré-candidato da legenda) retirou seu nome da disputa em favor da unidade.
A estratégia do PSB não funcionou. O PT e a Fundação Perseu Abramo seguem firme com a realização do debate e Humberto Costa avisou que seu nome não pode ser retirado porque não foi colocado como imposição, mas apenas para discussão entre as legendas de esquerda. Como se isso não bastasse, na sexta-feira o prefeito do Recife, João Paulo (PT), utilizou a inauguração do Projeto Acadamia da Cidade, em Jardim São Paulo, para projetar o nome de Humberto na campanha deste ano.
ROBERTO FREIRE - Para o senador Roberto Freire (PPS), favorável a um candidatura única das esquerdas ao Governo do Estado, "ainda há muito tempo" para se buscar a unidade. "Se conseguirmos isso antes, melhor; mas até abril e maio ainda podemos decidir", afirmou.
Freire ressaltou um aspecto que, segundo ele, precisa fazer parte das discussões: o da formação de uma "bancada forte de esquerda" nas eleições para deputado e senador. Lembrou que para estes mandatos "não há segundo turno", e que tanto o presidente quanto o governador a serem eleitos precisarão de "apoio parlamentar" para governar e implementar seus projetos.
No caso de as oposições entrarem na disputa com mais de um palanque, os seus candidatos ao Senado devem ser os principais prejudicados. Este ano haverá duas vagas para senador. Cada uma das chapas terá que apresentar dois candidatos: se forem formados dois palanques de oposição, por exemplo, serão quatro os seus postulantes - e a votação de todos tende a fragmentar-se. "É preciso ter em conta, sempre, que a eleição para o Senado se decide logo no primeiro turno. Não há uma segunda chance".
O senador - queontem estava em Brasília - estará hoje no Recife para tratar com autoridades locais de propostas destinadas a melhorar a segurança pública.
Seqüestrado pede socorro pelo celular
SÃO PAULO - Um homem foi salvo pela polícia, ontem, após conseguir ligar pelo telefone celular para pedir socorro de dentro do porta-malas do carro em que estava sendo raptado. Nouridim Leandro, 50 anos, foi seqüestrado após ir a um terreno em Caieiras, na grande São Paulo, onde iria alugar sua retro-escavadeira. Quatro homens o esperavam na emboscada. Leandro foi rendido, agredido e, ameaçado de morte, foi preso no porta-malas de um monza. Uma quinta pessoa fugiu com a máquina. Com o carro em movimento, conseguiu telefonar para a polícia que encontrou o carro e iniciou a perseguição. Alexandre Campos da Silva, 23 anos, Luciana Oliveira Silva, 22 anos, Claudemir Alves Andrade, 20 anos, e o menor, D.P.S., 17 anos, foram presos.
Arian Airlines : Empresa afegã já pode operar no Brasil
BRASÍLIA - O presidente em exercício, Marco Maciel, assinou ontem decreto que dispõe sobre as responsabilidades civis da União perante terceiros, na hipótese de ocorrerem danos a bens ou pessoas em solo, provocados por atentatos terroristas ou por atos de guerra contra aeronaves de empresas aéreas brasileiras no Brasil ou no exterior. Outro decreto assinado pelo vice-presidente dispõe sobre o fim das restrições, em território nacional, à Arian Afghan Airlines, nos termos da resolução 1.388 (2002) do Conselho de Segurança da Onu, que considera que a empresa não é mais operada e nem propriedade do Talibã. A partir da publicação dos decretos, acaba a proibição à abertura e funcioname nto de escritórios da Arian Afghan Airlines no Brasil, bem como não mais se aplicam as restrições de trânsito de aeronaves daquela empresa em território nacional.
Mercado de olho na CPMF e ata do Copom
SÃO PAULO - A votação no Congresso Nacional da isenção da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) para aplicações em Bolsa e a divulgação da ata da reunião do Copom deve concentrar as atenções de investidores nos próximos dias. Analistas, que incluem ainda os Estados Unidos entre as preocupações, dizem que o volume de negócios pode se manter superior à média do último mês, apesar da indefinição da Bolsa.
A expectativa de isenção da taxa foi reforçada na sexta-feira pela declaração do presidente do Banco Central, Armínio Fraga, em defesa da aprovação do fim da CPMF para operações em Bolsa. Segundo ele, a isenção, que será votada amanhã, é fundamental para o desenvolvimento desse mercado e do próprio País. Para analistas, a afirmação de Fraga, somada à redução da taxa de juros básica da economia, em 0,25 ponto percentual, ajudou a manter a Bolsa em patamar positivo, negociando R$ 599 milhões.
Com a divulgação na quinta-feira da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), investidores esperam conhecer o que o BC priorizou em sua decisão sobre os juros para tentar prever os próximos passos do Comitê. "O mercado está muito dividido não apenas quanto à continuidade da redução da Selic nas próximas reuniões do Copom, como também quanto à motivação do corte e à timidez da decisão", diz Michel Campanella, da Socopa. Muitos analistas, porém, afirmam valorizar a sinalização dada. "A mensagem foi: a queda é factível, apesar do gradualismo", diz Jacopo Valentino, diretor de renda variável do BNP - Paribas. A Bolsa, segundo Campanella, está sem "tendência definida, mas houve entrada de recursos".
Ministério analisa antecipação do FGTS
BRASÍLIA - O Ministério do Trabalho decidirá nesta semana se vai antecipar o pagamento da correção dos saldos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) devido às perdas dos planos econômicos - Verão e Collor 1 - e o envio de extratos aos trabalhadores com as informações de quanto têm a receber.
Tecnicamente é possível iniciar no próximo mês o envio dos extratos para a maior parte dos trabalhadores. A lei que estabelece as regras do acordo para pagamento da dívida marcou para abril o encaminhamento das informações.
A Caixa Econômica Federal já tem as informações sobre 80 milhões de contas que administra ou que estavam pulverizadas entre várias instituições financeiras na época dos planos econômicos - 1989 e 1990. Pela lei, a correção dos saldos será feita em junho para 54 milhões de contas. A proposta em estudo é antecipar o pagamento do reajuste para maio. Nesse caso, a decisão dependerá principalmente da arrecadação do FGTS em janeiro e neste mês.
Números preliminares indicam que o resultado é animador. A receita líquida está acima do esperado, embora a arrecadação das contribuições devidas pelas empresas para o acerto do passivo tenha ficado aquém do previsto. No ano passado, o FGTS atingiu um saldo positivo de R$ 2,3 bilhões, fato comemorado pelo Governo. Os saques somaram R$ 18,7 bilhões, enquanto a arrecadação ficou em R$ 21 bilhões.
A receita do FGTS é proveniente da contribuição de 8% que as empresas recolhem mensalmente sobre o salário dos funcionários. Para contratos de trabalho temporário, a alíquota de 8% cai para 2%. No ano passado, o Governo instituiu duas novas contribuições para as empresas, cuja arrecadação será voltada para o pagamento das perdas originadas pelos planos econômicos. Sobre a folha de pagamento das grandes empresas, foi criada uma contribuição de 0,5%. Havendo demissões sem justa causa, foi estabelecida uma contribuição adicional de 10% sobre o saldo do FGTS do funcionário, que tem direito a receber uma multa de 40% sobre o valor dos depósitos no fundo.
As receitas obtidas com essas contribuições no último trimestre do ano passado somaram R$ 335 milhões, segundo os dados informados pelo Ministério do Trabalho.
Colunistas
DIÁRIO POLÍTICO – César Rocha
Vendendo a alma ao diabo?
O PT está perdendo o charme e as pessoas não se conformam com isso. Mesmo aquelas que nunca gostaram do partido. Petistas sempre lutaram, de forma infantil ou não, contra governos, contra a ordem estabelecida. Mas, nos últimos anos, a legenda transformou-se em opção real de poder. Ocupou grandes prefeituras e governos. Agora tem a possibilidade de chegar à Presidência. O petismo está perdendo o charme porque tem se transformado em poder - o que exige pragmatismo, projetos e não palavras de ordem. Isso está errado? Não. Os que agora estão inconformados com teses como esta de aliança com o Partido Liberal perderam no tempo a meta do PT. A legenda foi criada há 22 anos tendo como alvo tornar-se governo. Era o que vinha tentando fazer de forma isolada, com um programa pouco propositivo, genérico; com vinculações excessivas a segmentos limitados da população; com idéias rejeitadas pela maioria do eleitorado (calote da dívida, por exemplo). Ao longo das últimas três eleições presidenciais, o PT foi derrotado porque a população rejeitava, e continua sem aceitar, que o partido mantenha atitudes apenas de oposição. O brasileiro agora quer provas de que amadureceu, de que não iria governar o Brasil apenas para seus militantes. A cúpula petista entendeu isso. E saiu a campo para não sofrer mais uma derrota, para tentar viabilizar, pelo menos, parte do que sonhou para o Brasil. O problema agora é explicar a relação com o PL - partido conservador, ligado à Igreja Universal, que em países da Europa está proibida de atuar. Chegou-se a comparar a aliança com o PL à de FHC com o PFL. Aqui vão as diferenças. Primeiro, o PL não tem o peso eleitoral, a máquina partidária do PFL. Segundo, a hegemonia nos dois governos FHC era de centro-direita, dividida entre tucanos e pefelistas. No caso do PT, graças ao peso do PL, haveria uma mudança significativa para a centro-esquerda. Mudança que seria acentuada, após um segundo turno, com a incorporação de outros partidos de esquerda à coalização liderada pelo PT. Restaria a Lula administrar as pressões conservadoras de amplos setores do PL; restaria tentar conter a sede por cargos e verbas públicas desses setores. Mas essa é uma tarefa necessária com ou sem o PL. Até porque no governo do Rio Grande do Sul - um puro sangue de esquerda - não são poucas as acusações de corrupção. Enfim, a questão hoje para o PT não é tentar formar uma aliança de vestais, mas envolver maiores parcelas da população em seu projeto. Ou em parte dele.
É curioso o crescimento de Roseana nas pesquisas. Mas a novidade é a evolução de José Serra. Ele se sai bem em todos os cenários e com muito menos publicidade que a governadora do Maranhão. Resta esperar os debates
João Paulo (I)
O prefeito do Recife está mesmo em apuros. Gente de sua assessoria de comunicação tem proposto acabar com a intermediação da Imprensa na divulgação das ações da Prefeitura do Recife. A idéia é fazer comunicação direta para evitar um suposto conflito de interesses políticos e econômicos.
João Paulo (II)
Poderia creditar boa parte de seus problemas ao fato de contar muito mais com militantes do que com profissionais em suas diversas assessorias.
Noronha
Romário Dias (PFL) enviou telegrama ao presidente da Câmara Federal, deputado Aécio Neves, e ao relator Luciano Bivar, protestando contra o projeto do deputado Fernando Gabeira, que pede a retirada da Ilha de Fernando de Noronha dos domínios de Pernambuco. "Noronha voltou a ser um dos grandes pontos de atração turística do Brasil, desde que o Governo de Pernambuco passou a administrá-la", salienta.
Água
O deputado estadual Nelson Pereira (PCdoB) manda avisar que a CPI da Água Mineral da Assembléia Legislativa retomou suas atividades esta semana. Os próximos passos foram agendados e a conclusão dos trabalhos pode ser anunciada breve. Quem viver, verá.
Gay
O Movimento Gay Leões do Norte enviou nota oficial à Executiva Estadual e Nacional do PSB contra as declarações do deputado Carlos Lapa sobre projeto de lei que pretende instituir pensão aos companheiros dos servidores estaduais homossexuais. Lapa disse que "traria prejuízos morais e éticos para a sociedade".
Serra
Hoje é um dia importante para a candidatura Serra. O ex-ministro reassume sua vaga no Senado com mais um discurso. Certamente não falará outra vez da dengue, que faz parte da herança deixada por ele na Saúde.
Editorial
ARMAS E VIOLÊNCIA
É idéia infeliz opor resistência à proibição geral de posse de armas de fogo sob o argumento de que chefes de família devem tê-las para usá-las em legítima defesa. Mais censurável ainda é o fato de o raciocínio ter merecido o aval político do senador goiano Íris Rezende, presidente da comissão mista de segurança pública que examina as propostas de desarmamento. Como também merece reprovação ponto de vista de igual teor sustentado pelo deputado Moroni Torgan, que é delegado de polícia, relator da matéria.
Sabe-se há muito que a quantidade de armas da espécie em poder da sociedade está associada aos índices de violência. Quanto mais os cidadãos buscam competir com os bandidos em poder ofensivo, mais engrossam as estatísticas de agressões e mortes. Recentes pesquisas do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais mostraram números conclusivos. Em São Paulo, 56% das pessoas armadas ficam mais expostas à morte, em caso de assalto, do que as desarmadas. O desarme é exigência de uma situação geral de conflito que, hoje, coloca o Brasil entre os países mais violentos do Mundo se considerado o número de homicídios em relação ao contingente populacional.
Chegam a quase quarenta mil as pessoas assassinadas a cada ano. Uma comparação exibe a prova trágica de semelhante horror. Em sete anos de envolvimento na guerra do Vietnã, os Estados Unidos perderam 52 mil homens. No mesmo espaço de tempo, são trucidadas aqui cerca de 280 mil pessoas. Portanto, em território brasileiro há conflagração que há tempos se batizou de guerra civil não declarada.
Mais grave ainda é que 83,4% dos assassinatos resultam de extermínio a tiros. Não há como escapar de uma realidade que se associa de forma irreplicável à disseminação das armas. Os projetos que tramitam no Congresso para conter a verdadeira insurreição instalada no País não se referem apenas aos cidadãos pacatos. Buscam com maior rigor confiscar armamentos em poder dos bandidos e desarticular o contrabando. Não se trata, portanto, de desarmar os cidadãos e deixar os delinqüentes livres da ação preventiva e repressiva do Estado.
São cada vez mais freqüentes os acidentes provocados por jovens e crianças com a utilização de armas guardadas em casa por pais de família. Semana passada, em Brasília, um menino de 11 anos matou o coleguinha de 12 quando brincava com o revólver do pai. E são inumeráveis os casos em que, por motivo irrelevante, alguém dispara contra outrem. Os exemplos ocorrem com maior visibilidade em discussões no trânsito. Tantas razões irrefutáveis convidam o presidente da comissão mista do Congresso encarregada da matéria, assim também o relator, a atender às aspirações do Governo e da sociedade em favor da pacificação do País por meio do desarme geral.
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02/25/2002
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