PT e PL negociam os termos da coligação
PT e PL negociam os termos da coligação
A tentativa de formar uma aliança para a disputa presidencial levou o PT, opositor ferrenho do neoliberalismo, a oferecer ao Partido Liberal influência sobre o programa econômico de um eventual governo petista. O PL gostou da idéia, e a união das duas legendas parece estar prestes a se concretizar.
''A primeira coisa que vamos propor é que o PL tenha uma forte influência na área econômica do governo'', disse o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto (SP). Ele acompanhou ontem o primeiro dia de visita do pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e do presidente do partido, José Dirceu, a três fábricas da Coteminas - propriedade do senador mineiro José Alencar, cortejado para ser vice na chapa petista.
Lula admite a cooperação do PL. ''Se fizermos alianças políticas, obviamente esses aliados terão co-participação na elaboração do projeto'', disse. ''Queremos uma aliança não apenas para ganhar as eleições, mas para governar.''
Alencar afirmou que são grandes as chances de a aliança ser fechada. ''Eu gostaria que{ o meu partido tivesse um entendimento nesse sentido'', disse o senador, que ainda não decidiu se aceita a proposta ou concorre ao governo de Minas, como quer a direção estadual de sua legenda. ''Sou um soldado do partido''. De todo modo, garantiria um palanque ao PT no segundo maior colégio eleitoral do país.
Para José Dirceu, não há dificuldade no fato de as duas legendas elaborarem juntas um programa de governo. ''As idéias de Alencar são muito próximas das nossas.'' Lula voltou a rebater as críticas internas do partido à aproximação com o PL, considerado de direita. ''Eles têm votado sistematicamente contra o governo e com a oposição na Câmara dos Deputados'', disse.
Igreja - No mesmo dia em que a cúpula do PT se encontrou com os liberais mineiros, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou a cartilha Eleições 2002, com severas críticas à neoliberalismo submissão do País ao processo de globalização neoliberal''. O texto será distribuído para os candidatos à Presidência, congressistas e paróquias. Lula foi o primeiro a recebê-la, em novembro do ano passado.
Eleitor dá nova chance a renegados
ACM, Jader Barbalho e Fernando Collor lideram pesquisas para eleições de outubro na Bahia, Pará e Alagoas
Brasília - Se tudo correr como planejam, e como indicam as pesquisas, três políticos renegados pela opinião pública retornam carregados de votos ao cenário nacional, em outubro. Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e Fernando Collor lideram a preferência do eleitor nas sondagens realizadas na Bahia, no Pará e em Alagoas, respectivamente. Têm chances reais de ganhar uma cadeira no Senado, que este ano será renovado em dois terços.
Os três saíram de cena alvejados por denúncias que os levaram ao confinamento político. Pesquisas atuais, contudo, mostram que, até agora, o comportamento do passado não influenciou a cabeça do eleitor.
ACM renunciou ao mandato por conta da violação do painel eletrônico do Senado. Jader não resistiu às velhas evidências de fraudes no Banco do Estado do Pará (Banpará) e também optou pela renúncia. Collor foi afastado da Presidência da República por corrupção. Os três vão se submeter em outubro ao crivo do eleitor. E podem se dar bem.
ACM é o preferido dos baianos para o governo. De acordo com pesquisa Vox Populi, realizada em janeiro, o ex-presidente do Senado se instalaria no Palácio de Ondina por larga maioria: 59% das intenções de voto. O rival mais próximo, João Durval (PDT), tem 11%. O petista Jacques Wagner,7% e Benito Gama, do PMDB, apenas 3%.
O cacique baiano faz mistério sobre o destino. ''Não decidi se vou disputar o governo ou o Senado'', diz. Caso prefira retornar ao Congresso, ACM conta com 65% dos eleitores. Em segundo lugar vem um aliado político, o governador César Borges, com 53%. ''Vamos ganhar de lavada'', adianta.
Números do Ibope colocam Jader em posição menos confortável que ACM, seu maior desafeto político, mas com chances concretas de voltar ao governo do Pará. O ex-senador teria o voto de 32% dos paraenses. O segundo colocado é o senador Ademir Andrade (PSB), com 28%. O jogo de alianças no Estado ainda não está definido, mas o passe de Jader é disputado, nos bastidores, por correntes da oposição e do governador tucano Almir Gabriel, que não descarta apoiar o velho adversário na disputa por uma cadeira de senador.
Jader tem boa possibilidade de retornar ao Senado - 24% das intenções de voto, de acordo com o Ibope. Andrade lidera a briga por uma das duas cadeiras. E Gabriel tem 31%, empatado com Ana Júlia, do PT. Apesar do quarto lugar, Jader pode se eleger. Como Andrade provavelmente concorrerá ao Executivo estadual, caberia ao ex-senador brigar com a petista, com o eventual apoio do governador. A rejeição a Jader é alta - 44%. Só o PT, contudo, não admite a hipótese de tê-lo no palanque.
O caso de Fernando Collor é bem diferente. Tem 56% das intenções de voto na briga pelo governo alagoano. O senador Renan Calheiros (PMDB) vem atrás, com 50%, seguido pelo tucano Teotônio Vilella, com 46%. Renan, no entanto, aliou-se a Collor. Deve disputar o governo, abrindo caminho para a reeleição de Teotônio ao Senado. A fórmula é intrincada, mas dificilmente o ex-presidente da República não estará no plenário do Senado em janeiro de 2003.
Igreja quer que índio se inspire no MST
BRASÍLIA - As ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e até do movimento zapatista, no México, devem servir de inspiração para os índios brasileiros, na luta pela retomada e pela demarcação de terras. O texto-base da Campanha da Fraternidade 2002, lançado ontem pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não faz por menos: as lutas dos movimentos feministas e a favor dos direitos do negro também podem funcionar como espelho para os índios.
O secretário-executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Egon Heck, é claro: um dos objetivos da Igreja este ano é criar organizações entre os indígenas para defender direitos. Em determinados momentos, as manifestações podem receber apoio do MST - acrescenta o secretário do Cimi.
A cartilha ''Por uma terra sem males - fraternidade e povos indígenas'' dispensa meias palavras: exalta as guerras travadas pelos índios no passado e destaca o ''princípio da ruptura'' nas retomadas de terras.
''Não estamos incitando ninguém para fazer nada'', procura tranqüilizar o secretário-executivo da Campanha da Fraternidade, José Vanzella. ''O conflito já é real'', explica. Para Vanzella, os indígenas deram sinal de organização social quando ''retomaram o Monte Pascoal à unha''. Ele se referia às manifestações dos pataxós em Porto Seguro. ''São ações ousadas'', completa.
O texto sobre os índios veio acompanhado de mensagem do Papa João Paulo II: .'' A Igreja sempre permanecerá ao lado dos que sofrem as conseqüências da pobreza e da marginalização e seguirá estendendo sua mão materna aos povos indígenas''.
Entidade ganha poder e abre disputa interna
Vaga em órgão do MEC divide faculdades isoladas
BRASÍLIA - A chance de indicar nomes para o Conselho Nacional de Educação (CNE) transformou a Associação Nacional de Faculdades e Institutos Superiores (Anafi) numa entidade estratégica para donos de faculdades privadas. Nos primeiros dois anos de existência, a associação reunia 30 contribuintes, número modesto em relação aos mais de 1 mil centros de ensino superior independentes. Em janeiro, ganhou 52 novos associados.
Órgão auxiliar do ministro da Educação, o conselho influencia na definição da política educacional no país, tem poder para credenciar instituições de ensino superior e estabelecer diretrizes curriculares. Por isso, a disputa por uma vaga é acirrada entre representantes de universidades públicas e privadas. As faculdades isoladas ganharam assento apenas este ano. Daí a briga pelo controle da Anafi.
Hoje vence o prazo para as 24 entidades escolhidas pelo ministro da Educação, Paulo Renato de Souza, entregar a relação de indicados para compor a Câmara de Ensino Superior, o centro de comando do conselho. Embora caiba ao presidente Fernando Henrique Cardoso escolher metade dos integrantes do órgão, costuma respeitar as listas tríplices enviadas pelas entidades.
Naira Amaral, fundadora e presidente da Anafi, afirma que a maioria das instituições que se filiaram à entidade em janeiro são ligadas ao grupo Objetivo. ''Não podemos entregar a vaga das faculdades isoladas para os grandes grupos econômicos'', diz.
A diretoria da Anafi encaminhou os três nomes a que tem direito em 25 de janeiro. Os novos sócios, representados pela advogada Roseli dos Santos Ferraz Veras, tentam barrar a lista na Justiça. Roseli entrou com uma ação contra os dirigentes da associação alegando que o mandato da diretoria já venceu.
Paralelamente, a advogada convocou assembléia extraordinária da Anafi para hoje em Brasília. Defende a revisão da lista enviada ao Conselho Nacional de Educação e prega a eleição de uma nova diretoria. Naira, contudo, alega que seu mandato só extingüe em junho. E notificou o Hotel Carlton, onde se realizará o encontro, dizendo não se responsabilizar pela reunião.
Pelo estatuto da Anafi, aprovado no ano passado, só podem votar em assembléias quem contribui para a associação há mais de um ano. A advogada Roseli entrou com pedido de liminar para suspender o estatuto. Caso o impasse perdure, o ministério pode receber duas listas da mesma entidade. E terá de resolver o impasse.
Um dia de cão em São Paulo
Eram 17h30 de ontem quando uma bomba explodiu no prédio da Secretaria de Administração Penitenciária, no centro de São Paulo, ferindo cinco pessoas. Foi o desfecho de uma quarta-feira de cinzas repleta de violência no Estado. Como se não bastasse o clima de tensão que ainda predomina por conta dos seqüestros de Celso Daniel e Washington Olivetto, o carnaval terminou com um enredo nada agradável. Além da explosão, houve chacina, linchamento ao ar livre um caso cruel de mutilação.
A bomba, atirada de um carro, pode ter sido obra do Primeiro Comando da Capital (PCC). O secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, disse que foi encontrado na secretaria um bilhete no qual o PCC assume o atentado. Em Sumaré (a 120 quilômetros da capital) o comerciante Alexandre Pereira, 55, teve as duas mãos praticamente decepadas numa tentativa de assalto na madrugada de ontem. Em estado grave, foi submetido a uma cirurgia de reimplante.
Também na madrugada, um homem acusado de estupro morreu após ser linchado na Vila Yolanda (Zona Leste de São Paulo). Ednaldo da Silva foi agredido a pauladas e pedradas. Na Zona Sul, três pessoas foram assassinadas a tiros de pistola no meio da rua. Foi a nona chacina registrada este ano na região metropolitana.
Polícia paulista é barrada na favela
Traficantes não deixam PM chegar à casa de suspeito. Documento de Celso Daniel pode ter sido plantado no cativeiro
O andamento das investigações sobre o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, está esbarrando na falta de preparo da Polícia Militar paulista. Os policiais simplesmente não conseguem entrar na favela Pantanal (entre Diadema e São Bernardo do Campo), onde mora Itamar Messias dos Santos, principal suspeito de chefiar a quadrilha responsável pelo seqüestro. A cada vez que tentam uma investida, os traficantes anunciam a chegada com rojões. A Secretaria Estadual de Segurança Pública admitiu que encontra dificuldades para ter acesso ao local.
Ontem surgiu a suspeita de que o documento do plano de saúde de Daniel, encontrado no suposto cativeiro da favela Pantanal, tenha sido plantado no local. O material não aparece em fotografias feitas por uma equipe de perícia técnica uma semana antes de ter sido achado pela diligência do delegado Edson de Santi.
Funcionários da prefeitura de Santo André e a ex-namorada do empresário Sérgio Gomes da Silva, Cíntia de Oliveira, prestaram depoimento ontem na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. Não foram revelados detalhes sobre os relatos.
Insatisfeito com a atuação da polícia paulista, o presidente nacional do PT, deputado José Dirceu, confirmou que o partido vai fazer uma investigação paralela. O assassinato do prefeito de Campinas, Toninho do PT, também será apurado.
Artigos
A cara do Rio
Silvio Paulo Albino
Há dois anos, as escolas de samba cariocas deram raro exemplo de brasilidade: desfilaram, em uníssono, os 500 anos do Descobrimento do Brasil. Pois agora, em 2002, exatos 500 anos do descobrimento do Rio de Janeiro, que enredos teriam reservado para saudar a sua cidade, cidade de Pixinguinha e Cartola, tema de Tom e Noel, berço do samba?
Pronta resposta. Eis que uma escola nos vem cantar a língua portuguesa, a língua do Rio, claro. Mas São Tomé e Príncipe? E tome de Cabo Verde, Timor Leste, orixás africanos. Isso deve ser enredo da língua doida, enredo do crioulo doido, salve Stanislaw! E o barracão da escola fica na Tijuca.
Opa, tem uma agremiação enredada na Costa do Sol, sim, lógico, o litoral fluminense, quer coisa mais Rio do que isso? Região dos Lagos, está se afastando demais. E pensar que o pessoal da velha guarda da Costa do Sol mora em Madureira. Uma escola tem enredo de Campos. O patrocínio foi de R$ 1,8 milhão. Patrocínio, belo eufemismo de campanha política. Até tu, Rosa?
O Rio, gente, o Rio faz 500 anos!
Olha a Varig aí, gente! Isso não é grito de puxador de samba carioca. É dos enredos de exaltação da aviação comercial. O outro, o samba-enredo da TAM, conta o ''orgulho de ser brasileiro'' pela módica quantia de R$ 1 milhão. Registre-se que os ensaios ocorreram em quadras de Nilópolis e da Tijuca, dois importantes bairros da aviação nacional. Já é alguma coisa.
Agora vai, estão entrando na Avenida os enredos da Região Serrana - uma extensão da casa carioca. Guapimirim, sabe Deus onde fica, os ecologistas locais até dispuseram de R$ 250 mil para serem lembrados.
Uma beleza mesmo! Já Petrópolis não anunciou o patrocínio. Também, com aquela chuva toda... O Rio não se incomoda, o Rio sempre gostou de Petrópolis.
Estão passando em frente ao nosso setor as escolas que louvam Porto Alegre e o Amazonas. Vêm com essas coisas de Ajuricaba e cunhatã, que só carnavalesco entende. Tudo bem, são locais lindíssimos, mas não têm nada a ver com a história do Rio.
Como diz o passista de Madureira: não é nada, não é nada, não é nada mesmo. A próxima!
As alas do Nordeste estão chegando. Quem sabe a escola de mestre Cartola não vira o jogo, como fez com aquele maravilhoso ''Rio através dos séculos'', em 1954? Olha aí, é o xaxado, é o forró - quem sabe não é por aí? -, é o Padim Ciço, é o cabra da peste. A Serrinha está aclamando e coroando o Suassuna, gente finíssima, pena que não é o Rio. Que tal os ritmistas de Caxias homenagearem o Maranhão - terra de presidenciável? Pois o PFL garante que simpatia é quase amor, que Caxias teria insistido. Taí, o PFL simpatiza com o Rio, amor mesmo é com o Maranhão, certo?
E o desfile está chegando ao seu final com a rapaziada de Niterói fazendo confusão, misturando os grilhões com as visões dos xamãs, uma pitada de afoxé, outra de axé, e o Rio que é bom, nada. Última chamada, o povo de Padre Miguel decanta o.. . circo! Bem, nada mais natural, o circo tem mágico e palhaço, jeito de carioca, o circo tem acrobata e contorcionista, coisa de carioca. É, pessoal, o circo é a cara do Rio.
Editorial
HORA DA VERDADE
O bicho não foi tão feio quanto se pintava. Houve nervosismo nos primeiros dias de negócios com câmbio flutuante na Argentina, porém nada que se aproximasse do desastre previsto por alguns analistas. Como não foram levantadas as restrições ao envio de dólares para o exterior, é cedo para comemorar. A cotação real do peso só será conhecida quando as grandes empresas voltarem a operar com total liberdade. De todo o modo, depois de atingir a marca de 2,50 pesos por dólar, as cotações baixaram para 2,15 pesos ainda na segunda-feira e ontem giravam em torno de 2 pesos. Um bom começo, sem dúvida. O economista Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central, resumiu bem o sentimento de alívio: ''A notícia é animadora para o Brasil. O grande temor era que o peso disparasse e isso não aconteceu''.
Faltam definições importantes, como, por exemplo, o desfecho das negociações da Argentina com o Fundo Monetário Internacional. Nos contatos que manteve em Washington, o ministro da Economia, Jorge Remes Lenicov, encontrou interlocutores sensíveis aos limites de ação do governo argentino. Não se pode exigir que anos de incúria, incompetência e corrupção sejam corrigidos da noite para o dia.
O presidente Eduardo Duhalde tem tarefa dificílima pela frente. Mas vem demonstrando pulso firme no enfrentamento de poderosos interesses financeiros e nas relações tensas com a opinião pública desesperançada e furiosa. Nomeado pelo Congresso, Duhalde - ao contrário de seus antecessores imediatos - não parece disposto a abandonar a missão que lhe foi conferida. Já anunciou que pretende cumprir o mandato-tampão até o fim e confirmou a eleição presidencial para setembro de 2003.
Tudo vai depender do sucesso da política econômica. Não será fácil recuperar um país arruinado por três anos seguidos de recessão e desemprego. Nesse sentido, a adoção do câmbio flutuante foi passo corajoso e importantíssimo. Os argentinos haviam se habituado à quimera de que um peso valia um dólar. Enquanto enchiam o peito com a bobagem cambial, os fundamentos econômicos sofriam processo de irreversível desestabilização. A lei da conversibilidade, de autoria de Domingo Cavallo, tornou-se camisa-de-força que minou todas as resistências dos setores produtivos, e especialmente a do comércio exterior. O Brasil sofreu o mesmo mal. Câmbio artificialmente valorizado anima as importações e pune as exportações. Cria-se um escoadouro de divisas, em prejuízo da indústria nacional e da balança comercial. Ambiente bom para especuladores financeiros, mas incompatível com o crescimento da economia.
A equipe liderada por Remes Lenicov felizmente abandonou a idéia do câmbio duplo. Seria insistir em fórmula artificial, e o mercado trataria de unificar as cotações com ataques maciços à moeda, acima das forças do Banco Central. Na atual situação da Argentina, não há lugar para meios-termos. Os remédios são amargos, e a verdade cambial é bom exemplo.
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02/14/2002
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