PT jura vingança






PT jura vingança
Partido dos Trabalhadores atribui as denúncias contra o governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, suspeito de envolvimento com o jogo do bicho, a ação orquestrada contra seus candidatos nas eleições de 2002.

Na defensiva no Rio Grande do Sul, o PT vai para a briga no plano nacional. Depois da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa gaúcha sobre Segurança Pública pedir o impeachment do governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, por suspeita de envolvimento com o jogo do bicho, o partido acredita que tudo faz parte de um grande movimento para desestabilizar os petistas rumo à campanha presidencial. E prepara-se para a vingança. ‘‘Lamentavelmente, a Assembléia virou um partido de confronto contra o governador. Não há provas, nem indícios de que ele esteja envolvido. Não é porque foi citado numa fita que é culpado. A Assembléia Legislativa faz isso para tentar atingir o governador e o PT. É o primeiro capítulo da campanha eleitoral de 2002’’, afirma o deputado José Genoíno (PT-SP), ao prever para o próximo ano ‘‘uma campanha mais radicalizada do que a de 1989’’.

Naquela época, o PT disputou a Presidência da República contra Fernando Collor de Mello e perdeu. Nas vésperas da eleição, os marqueteiros de Collor levaram uma ex-namorada do candidato Luiz Inácio Lula da Silva à TV dizendo que fora abandonada grávida e que Lula lhe propusera um aborto. Lula, arrasado, apareceu depois na TV acompanhado de Lurian, a filha que teve com Miriam Cordeiro. O PT foi acusado ainda de envolvimento no seqüestro do empresário Abílio Diniz. Em Brasília, os colloridos distribuíam panfletos no Lago Sul, alertando que as propriedades seriam desapropriadas para fins de reforma agrária.

Os petistas acreditam que, de lá para cá, conseguiram tirar essa imagem de radicalismo, de desrespeito à propriedade privada. Miriam hoje também faz parte do passado. Por isso, diz Genoíno, os partidos querem tentar envolver um PT num escândalo que envolva favorecimentos a bicheiros. ‘‘Vamos entrar na guerra. Se os adversários estão nos tratando assim, que se preparem. Eles baixaram o jogo’’, diz Genoíno. ‘‘O PIB incensa Roseana (Sarney, governadora do Maranhão, filha do ex-presidente José Sarney), o PSDB não instala a CPI da Corrupção, tira Eduardo Jorge (Caldas Pereira, ex-secretário Geral da Presidência da República, suspeito de tráfico de influência) do processo, não instala a CPI do Rodoanel e, para completar, o Supremo Tribunal Federal impede a quebra de sigilo do lobista’’, afirma, referindo-se a Alexandre Paes dos Santos, cuja agenda apreendida pela Polícia Federal contém referências financeiras ao lado do nome de parlamentares governistas.

Genoíno não foi o único a tratar a briga gaúcha como pontapé eleitoral. O presidente do partido, José Dirceu, divulgou nota de apoio ao governador em que classifica a CPI como uma ‘‘farsa montada contra o PT e o governo’’ do Rio Grande do Sul. Dirceu diz que o relatório da CPI foi apresentado de forma ‘‘leviana e orquestrada para tentar ‘provar’ que o PT é igual aos outros e atingir nosso patrimônio ético’’. Acrescenta que partido aguarda pronunciamento do Ministério Público e da Justiça e ‘‘não teme nenhuma investigação independente e exige que todos os fatos denunciados na CPI sejam investigados’’.

Sem entrar em detalhes sobre o passado, Dirceu comenta que ‘‘a sociedade brasileira conhece o PT e já assistiu, em outros momentos da nossa recente história, as tentativas de manipulação da opinião pública através de farsas montadas, sempre procurando atingir nossa imagem e nossa ética’’. A nota começa com um relato de que a CPI, ‘‘que deveria auxiliar na busca de soluções para a área de segurança, se transformou em instrumento para desestabilizar, deslegitimar e, agora, desconstituir o governo Olívio Dutra’’. E lembra que ‘‘desde o início do governo Dutra’’, houve oposição de ‘‘setores da elite política e empresarial e dos próprios meios de comunicação de não aceitar a vitória, de não conviver democraticamente com este governo e tentar desconstituí-lo’’. Prossegue dizendo que esses setores ‘‘nunca aceitaram as mudanças de rumo que propomos’’


Uma batalha jurídica, outra política
O governador gaúcho, Olívio Dutra (PT), prepara-se para dois percalços: um político e outro judicial. Depende da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa decidir pela abertura de processo de impeachment contra ele com base nos indícios de favorecimento de bicheiros. E do Ministério Público depende a decisão de denunciar ou não o governador à Justiça com o indiciamento da CPI por crime de responsabilidade e improbidade administrativa.

Mas segundo o secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, José Paulo Bisol, Olívio vai se livrar facilmente de pelo menos um desses percalços, o judicial. ‘‘Os indiciamentos são falsos, não há relação entre o indiciamento e a prova obtida. Eu pessoalmente vejo a possibilidade de uma ação para obstar os resultados. Isso pode se produzir antes de o Ministério Público examinar a matéria’’, afirmou Bisol ontem a jornalistas em entrevista no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho.

Ele queixou-se também de que a CPI não ouviu o governo nas investigações sobre a segurança pública. ‘‘Nós comparecemos na abertura dos trabalhos da CPI e nos oferecemos para discutir, investigar e clarear as diversas obscuridades desta área. Mas nunca fomos procurados e só tivemos de comparecer (à CPI) no penúltimo dia. Então era uma ação planejada para ser uma ação política para ter resultados políticos’’. A prova dessa intenção, segundo Bisol, está no fato de que as acusações concentram-se no governador. ‘‘Vejam só, eu não fui indiciado. Ninguém da Secretaria da Justiça e da Segurança foi indiciado. Isso não tem consistência nenhuma’’, disse.

Golpismo
O governador também dedicou a manhã do feriado de ontem a um pronunciamento no Palácio Piratini seguido de entrevista a jornalistas, com a presença do prefeito Tarso Genro, para se defender das acusações da CPI e atacar o trabalho dos deputados. Como Bisol, disse que o resultado das investigações não corresponde ao objetivo da CPI de investigar a segurança pública, mas apenas desestabilizar o governo. ‘‘Há uma tentativa de golpismo pelos que têm maioria na Assembléia Legislativa e querem agora mudar o governo. É uma tentativa de alterar o resultado da eleição de 98, contra a maioria do povo gaúcho’’, acusou.

Ele fez questão de dar tom ideológico a seu discurso. Segundo o governador, o relatório da CPI ‘‘é uma síntese conservadora de direita, truculenta, golpista, não comprometida com o social e com a pessoa. Comprometida sim com aqueles que entendem o Estado como extensão da propriedade privada. Esse processo interessa à direita, porque vilipendia um governo legitimamente eleito pela população’’.
Olívio afirmou também que pretende tomar medidas judiciais contra os que o acusam, para provar que estão errados. ‘‘Nos sentimos injuriados por um processo montado pela maioria parlamentar. Temos um patrimônio ético que preservaremos a qualquer custo’’, prometeu.

E disse que vai continuar as investigações de irregularidades na polícia independentemente dos resultados da CPI. ‘‘Não vamos diminuir o ritmo de nossa política com relação a limpeza, na área da segurança pública em particular’’. O governador apresentou uma lista com os 214 policiais afastados desde que assumiu o governo. Do total, 48 foram demitidos, e desses, 15 eram delegados de polícia. Ele enumerou também o desmonte de 16 bancas de jogo do bicho.‘‘Nenhum governo realizou tamanha ação com este objetivo.’’ < BR>

FHC reassume comando da sucessão no PSDB
Presidente trata com igualdade, em programa do partido na televisão, pré-candidatos tucanos ao Planalto e mostra ações sociais de seu governo

O polêmico programa do PSDB que foi ao ar ontem à noite marcou a retomada do processo sucessório pelo presidente Fernando Henrique Cardoso dentro do partido. Ao mostrar as conquistas de seu governo e o Brasil do PSDB, o presidente, no papel de âncora, colocou todos os pré-candidatos peessedebistas no mesmo nível. Zerou o jogo de todos eles e não se esqueceu de ninguém. Durante 20 minutos, Fernando Henrique conduziu o programa como os seus mais fiéis aliados pretendem que ele comande a escolha de seu sucessor.

O Brasil do PSDB, apresentado pelo presidente, mostrou realizações de todos os governadores eleitos pelo partido: Tasso Jereissati (CE), Geraldo Alckmin (SP), Almir Gabriel (PA), Dante de Oliveira (MT), Albano Franco (SE). Apresentou o que o partido considera as conquistas sociais do governo, especialmente na saúde, terreno do ministro-candidato José Serra, e na educação, setor conduzido por outro presidenciável tucano, Paulo Renato Souza. Também não deixou de fora o presidente da Câmara, Aécio Neves (MG), ao apontá-lo como o responsável pela aprovação do projeto que restringiu a imunidade parlamentar a crimes de calúnia, injúria e difamação.

Tecnicamente, o programa ficou dentro da área em que o publicitário Paulo de Tarso é considerado especialista: misturar jornalismo e cinema. Não entrou nas frases de efeito ou jingles, marcas registradas de Nizan Guanaes no programa do PFL, onde o partido ficou em terceiro plano e a estrela foi a governadora Roseana Sarney. Para o PSDB, Nizan fez apenas as inserções de 30 segundos em que aparecem o governador Tasso Jereissati, onde o slogan Tasso — esse é bom de governo encerra a propaganda. No programa tucano, a música de encerramento foi o Hino à Bandeira com uma dedicatória aos ‘‘brasileiros que acreditam na igualdade como forma de conquistar a paz’’.

A igualdade e a paz referidas ao final em letras garrafais tinham diversos endereços, em especial o próprio PSDB, que trava uma guerra sem precedentes em sua história para ver quem será o candidato a presidente da República. Nos dias que antecederam o fechamento do programa, Tasso contratou Nizan para fazer a sua parte, e Serra viajou irritado para o Catar porque não concordava com a aparição dos candidatos. Todos gravaram inclusive sem saber se apareceriam ou seriam cortados. Todos foram exibidos, conforme defendia o presidente do partido, José Aníbal, que também apareceu no programa.

Antes da mensagem de paz dirigida especialmente aos corações tucanos, o programa exibiu imagens de Fernando Henrique em Paris, sendo aplaudido de pé no Parlamento francês, ressaltando a nova imagem do Brasil no exterior, com um presidente que defende o país ‘‘sem medo de contrariar interesses das grandes potências’’.
O início do programa apresentou a rede de proteção social, com exemplos de pessoas que recebem benefícios da Previdência Social, da aposentadoria rural, do bolsa-escola, do bolsa-alimentação, dos medicamentos genéricos e da saúde da família. Ao final, Fernando Henrique falou ainda das dificuldades deste ano, da crise de energia, das pressões externas. Apesar de tudo, disse o presidente, ‘‘o país vai crescer este ano, enquanto a maioria dos outros países está andando para trás’’.

O presidente prometeu ainda acabar com a crise de energia para não deixar o racionamento para seu sucessor. E não se esqueceu de dizer que falta apenas um ano e um mês para o fim de seu governo. Uma das últimas frases fala da certeza de que o trabalho do partido será honrado e reconhecido pelas próximas gerações.

Oposição denuncia Tasso

Deputados de oposição ao governo do Ceará chamaram o governador Tasso Jereissati (PSDB) de ‘‘mentiroso’’ e ‘‘oportunista’’ em duas notas pagas publicadas ontem em três jornais do estado. As notas, que tomaram quase meia página de jornal cada uma, foram uma resposta à denúncia feita por Tasso sobre a existência de uma suposta folha de pagamento clandestina na Assembléia Legislativa, a chamada Folha 8, que beneficiaria ‘‘funcionários fantasmas’’ e ‘‘marajás’’. Os oposicionistas afirmaram nas notas — uma assinada pelo PSB e a outra por 26 deputados — que Tasso mentiu ao dizer que não sabia da existência da folha, criada há 12 anos, e que o governo mantém várias ‘‘folhas 8’’, ao terceirizar serviços. A Folha 8 da Assembléia é um documento de pagamento de serviços terceirizados, como o de informática.


Suassuna busca mais recursos
O ministro da Integração Nacional, Ney Suassuna, assumiu o cargo de olho no Orçamento-Geral da União. Ele anunciou ontem — um dia depois da posse — que na próxima semana vai ao Congresso brigar por mais verbas para a pasta. Os R$ 2,5 bilhões atuais são poucos, na opinião dele. Quer R$ 4 bilhões. Promete trabalhar ‘‘feito doido’’ para transformar o ministério, ‘‘importantíssimo, mas malvisto, na pasta da justiça social’’. Embora ontem fosse feriado do Dia da Proclamação da República, Suassuna trabalhou e chegou recebeu políticos de seu estado, a Paraíba, que pediram recursos para minimizar o problema da seca.


Artigos

A crise de idéias
Arlete Salvador

Desde que o governador do Ceará, Tasso Jereissati, entrou na disputa dentro do PSDB pela candidatura a presidente da República — e já se vai quase um mês nessa lenga-lenga —, toda a discussão eleitoral do partido se reduziu à dificuldade de encontrar um nome viável nas intenções de voto e politicamente confortável para os aliados. A briga entre Tasso e o ministro da Saúde, José Serra, consumiu dias de bate-boca e intrigas de bastidores e pelos jornais. Quando Roseana Sarney (PFL-MA) alcançou o segundo lugar nas pesquisas, então, a temperatura subiu. Um nome! Um nome, pelo amor de Deus, resume a angústia atual do governo, dos tucanos e de seus companheiros numa eventual aliança.

Discute-se um nome na falta de algo mais sério para discutir. O candidato do PT, Luis Inácio Lula da Silva, anda por aí distribuindo projetos e idéias para um novo governo nacional. Os puristas podem criticá-los, classificando-os de mornos demais para um partido de esquerda e até de eleitoreiros. Não importa. O importante é que o PT fez uma opção política naquela direção. Poderá ser fatal ao partido ou valer-lhe a Presidência da República — só as urnas dirão. O PT arriscou-se, tomou posição no processo eleitoral.
Ciro Gomes, do PPS, também vem gastando saliva, tempo e paciência em debates sobre alternativas de governo e futuro. E não é de hoje. Seu partido, como o PT, fez escolhas nem sempre fáceis de justificar, como a aliança com o PTB. Ao mesmo tempo, está trabalhando arduamente nos estados, em especial em São Paulo, para crescer, montando diretórios, criando bases que lhe dêem o necessário apoio. Se tudo isso será suficiente não se sabe. Mas uma eleição exige apostas políticas em algumas direções e elas trazem riscos, naturalmente.

Quando se olha para o governo e seus partidos de sustentação, o que se vê é uma conversa inútil sobre nomes. O PFL até chegou a divulgar uma proposta de governo, mas, no seu programa eleitoral, ignorou-a solenemente. O argumento de que sem esse nome é impossível apresentar um quadro mínimo de idéias do que farão essas forças no novo governo não se sustenta.

Essas forças estão há sete anos no poder e não há quem esclareça, minimamente, para o eleitor o país que querem criar se continuarem no governo. No fundo, estão mal acostumadas. As vitórias anteriores, em eleições reconhecidas pelos seus próprios integrantes como fáceis, deixou-as desprepara das para o jogo real e árduo da disputa. Na falta de idéias, estratégias políticas e trabalho partidário, busca-se um salvador da pátria.


Editorial

O sucesso do Brasil em Doha

Por seis dias, representantes de 142 países estiveram reunidos na cidade de Doha, no Catar, durante a 4ªReunião Ministerial da Organização Mundial de Comércio (OMC). O encontro terminou na tarde de anteontem (no horário de Brasília) e foi um sucesso para o Brasil. Tanto no aspecto das teses sociais defendidas pelo governo Fernando Henrique Cardoso, quanto na área de negócios.
No campo social, foi importante e salutar a vitória da delegação chefiada pelo chanceler Celso Lafer e integrada pelos ministros José Serra (Saúde) e Sérgio Amaral (Desenvolvimento e Comércio Exterior). Os representantes governamentais reunidos em Doha acataram a sugestão brasileira — legalizaram a política de quebra de patentes de medicamentos sempre que houver risco de epidemia a espreitar uma sociedade.
Aqui, tal prática se consolidou no internacionalmente elogiado e reconhecido programa de distribuição gratuita de medicamentos contra a Aids. Depois, chegou à agenda de outros governos e de diversos laboratórios, quando o Ministério da Saúde anunciou que quebraria a patente de um remédio produzido pela empresa suíça Novartis. A quebra de patente não se consumou, mas o laboratório reduziu o preço de seu medicamento — integrante do coquetel anti-Aids distribuído pela rede pública de hospitais — e o Tesouro Nacional comemora a economia de US$ 35 milhões com essa redução.

Os governos dos Estados Unidos e do Canadá, que resistiam a essa política, dobraram-se aos argumentos do Brasil em razão dos infames e traiçoeiros atentados com antraz que são promovidos contra a sociedade americana.
No campo dos negócios, a vitória que produzirá consideráveis alterações na balança comercial brasileira deu-se em relação aos produtos agrícolas. Ao longo dos próximos três anos, os países pobres e em desenvolvimento assistirão à OMC discutir e votar normas e regras que beneficiem a venda de produtos agropecuários aos mercados dos países ricos.

Nesse caso, o maior bloqueio vencido foi o da Comunidade Econômica Européia. Com o incremento de suas exportações oriundas da pecuária e da agricultura, o Brasil pode ver seu volume de exportações crescer entre US$ 6 bilhões e US$ 17 bilhões até 2005.
Tendo ido a Doha com elevadas expectativas, e voltando de lá considerando-se ouvido na maioria dos casos e atendido em alguns deles, o governo brasileiro tem mais um dado a comemorar: a inserção definitiva do país nos mais contemporâneos debates diplomáticos do mundo. O Brasil não teve voz passiva no Catar. Não seguiu teses de terceiros. Ao contrário, foi o vitorioso condutor de uma das mais delicadas decisões da Organização Mundial de Comércio em sua quarta reunião — a da quebra de patentes. Além de tudo isso, o chanceler Celso Lafer foi nomeado um dos dois ‘‘sábios’’ (wise men) da OMC destacados para analisar e relatar os debates comerciais em curso. São fatos marcantes na agenda externa do país.


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11/16/2001


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