Quando o cidadão comum presencia um delito
- Quando o cidadão comum presencia um delito, faz queixa à Polícia Civil ou Militar. O problema é que, no Espírito Santo, as duas instituições são acusadas de liderar a pistolagem. A alternativa é o Ministério Público, mas em território capixaba, promotores criminais são investigados por envolvimento com o crime organizado.
O cidadão busca então a Justiça e descobre que os desembargadores são suspeitos de ligação com um esquadrão da morte. O presidente da Assembléia tampouco é boa pedida: respondeu a 14 processos judiciais. "ZH" foi ao Espírito Santo esmiuçar o lamaçal que une a política e o crime organizado, com força suficiente para derrubar um ministro da Justiça. (pág. 4 a 6)
- Em visita a Caxias do Sul, a deputada Rita Camata (PMDB), candidata a vice-presidente na chapa liderada pelo tucano José Serra, disse na sexta-feira que sua coligação tem um programa possível de realizar: "Tenho a compreensão de que o nosso programa é o que representa as necessidades de avanços e com segurança no País." Com uma extensa agenda na cidade natal do candidato do PMDB a governador do estado, Germano Rigotto, Rita visitou o Lar da Velhice São Francisco de Assis e o Bar 13 e andou pelas ruas centrais cumprimentando a população, além de participar de um encontro regional de simpatizantes da coligação União pelo Rio Grande (PMDB-PSDB-PHS), no Salão Comunitário de Nossa Senhora da Saúde. (pág. 22)
- O que está acontecendo com a maior economia do mundo? Desde dezembro do ano passado, quando a empresa de energia Enron, antes apontada como modelo de criatividade e dinamismo, desabou sob o peso de uma série de fraudes contábeis, os Estados Unidos passaram a viver um período de turbulência financeira sem igual na história recente do país.
A suspeita de que a falcatrua na Enron não era um episódio isolado confirmou-se com a descoberta de que os balanços de muitas grandes empresas norte-americanas escondem rombos monumentais, e não passa um dia sem que um novo caso de manobra ilegal seja descoberto, envolvendo gigantes como WorldCom e Xerox. (pág. 24 e 25)
- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) procurará ampliar sua participação nas discussões dos principais temas da economia brasileira no Legislativo e interagir mais ativamente com o Governo federal. É esse o principal objetivo de Armando Queiroz Monteiro Neto, o homem que comandará a poderosa Confederação Nacional da Indústria (CNI) nos próximos quatro anos.
Deputado federal pelo PMDB em primeiro mandato e empresário metalúrgico e agroindustrial, atual vice-presidente da entidade, esse pernambucano de Recife será eleito por aclamação nesta segunda-feira e assumirá em 14 de outubro. (...) (pág. 28)
- Uma estatística do Ministério da Educação (MEC) tem deixado os gráficos e influenciado o destino de milhares de jovens brasileiros nos últimos sete anos. Desde 1995, enquanto as matrículas do Ensino Superior privado cresceram 145,5%, o financiamento estudantil federal encolheu 4,77%.
Hoje, de cada 7,8 alunos que buscam o auxílio, apenas um o alcança. Por trás dos dados, histórias de dificuldades econômicas vencidas com o apoio do crédito educativo hoje se traduzem em ascensão social e denotam o quanto o apoio ao estudante pode ser lucrativo para todos. Já a falta de perspectivas imobiliza autoridades e desalenta quem pode levar até 20 anos para se formar. (pág. 38 e 39)
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07/14/2002
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