'Quem cometeu irregularidades deve ser punido', diz Ideli a respeito do Ministério do Turismo



A ministra da Secretaria das Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, disse esperar que a Polícia Federal aponte os culpados pelas irregularidades no Ministério do Turismo, independentemente do partido. Ideli esteve no Senado, na tarde desta terça-feira (9), para uma reunião com a bancada do PMDB.

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- Quem cometeu irregularidades deve ser punido - afirmou a ministra.

A operação Voucher, da Polícia Federal, prendeu 38 pessoas ligadas ao Ministério do Turismo, por suspeita de desvio de recursos públicos na gestão de convênios. As irregularidades também envolveriam emendas parlamentares.

A ministra disse que o governo foi surpreendido pela operação da PF no Ministério do Turismo e que nem ela nem a presidente Dilma Rousseff sabiam da operação. Ideli também afirmou que o convênio objeto da operação da PF é de 2009, portanto, o atual ministro da pasta, Pedro Novais, não tem envolvimento com o caso.

Segundo a ministra, a operação atingiu pessoas com várias ligações partidárias e o governo está acompanhando o desenrolar dos acontecimentos.

- Operação da PF se acompanha, é igual decisão judicial. É preciso acompanhar e cumprir. Se houver algum abuso na operação, não haverá complacência - afirmou.

Crise mundial 

Segundo a ministra, a visita à bancada do PMDB já estava agendada e fazia parte de "uma sequência", para tratar de assuntos de interesse do governo no Congresso. Ideli disse que já se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), e tem a previsão de reuniões com as bancadas do Senado.

A ministra informou que um dos assuntos tratados nessas reuniões é o enfrentamento da crise econômica mundial. Ela afirmou que embora haja "vários assuntos importantes no país", o foco do governo está na manutenção do emprego e na proteção da economia.

- A nossa principal preocupação é com a crise internacional. Há medidas que precisam ser tomadas para que o Brasil continue blindado - disse.



09/08/2011

Agência Senado


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