Quintanilha defende financiamento público das campanhas eleitorais



Tendo percorrido recentemente vários municípios de Tocantins e presenciado várias campanhas eleitorais para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, o senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO) defendeu nesta quarta-feira (1º) a adoção do fnanciamento público das campanhas e a aprovação de projeto que reúne as eleições federais, estaduais e municipais na mesma data.
Ele disse que é imperioso que o financiamento público seja inserido no processo político brasileiro, até para uniformizar a condição financeira de qualquer brasileiro que se proponha a disputar um cargo eleitoral. – Não é aceitável que o candidato com recursos, aquele que tenha meios ou que tenha nascido em um berço esplêndido, acabe utilizando esses recursos, esses bens e esses meios para se projetar melhor do que aquele que não tem ou quase não tem nada. O parlamentar reconheceu que há na legislação em vigor mecanismos para coibir o abuso econômico, mas afirmou que não são eficazes o suficiente “para impedir que aquele que tenha mais meios consiga projetar-se, levar uma proposta ao eleitor com mais vantagens que aquele que tem recursos limitados”. Quintanilha lembrou ainda projeto de sua autoria propondo a coincidência das eleições municipais, estaduais e federais, para que o país tenha apenas um pleito a cada período de quatro anos. Dessa forma, disse o senador, o processo eleitoral passaria a ser mais leve, embora mais complicado, porque o eleitor teria que escolher de vereador a presidente da República numa única votação. O parlamentar argumentou, contudo, que o nível de informação e a democratização do conhecimento mudaram muito o perfil do cidadão brasileiro. - No meu entendimento, isso já permite ao cidadão escolher com consciência plena todos os seus candidatos de uma só vez. No seu entender, isso serviria ainda para desonerar o país que, nos períodos eleitorais, freqüentemente vê emperradas as ações das instituições públicas. – O país praticamente pára a cada dois anos para discutir as eleições municipais, depois as eleições estaduais e depois as eleições federais. A coincidência de eleições me parece que seria uma alteração interessante.

01/09/2004

Agência Senado


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