Ramez Tebet decide sobre questões de ordem antes de votar parecer



Antes de dar início à votação do parecer do senador Roberto Saturnino (PSB-RJ) sobre a quebra de sigilo do painel eletrônico do Senado, o presidente do Conselho de Ética, senador Ramez Tebet (PMDB-MS), decidiu sobre questões de ordem levantadas pelos senadores Waldeck Ornelas (PFL-BA) e Jefferson Péres (PDT-AM). Ornelas interpôs um recurso em conjunto com o senador Geraldo Althoff (PFL-SC) para evitar que o senador Antero de Barros (PSDB-MT), suplente, votasse no lugar do senador José Roberto Arruda (sem partido-DF), que se declarou impedido de fazê-lo por ser parte no processo.

Tebet resolveu indeferir o recurso de Ornelas por considerá-lo "intempestivo". A questão de ordem, segundo ele, deveria ter sido levantada quando o senador Arruda se declarou impedido. Antero de Barros também defendeu seu direito de votar, argumentando que o PSDB, partido ao qual Arruda pertencia, não poderia ser punido com a redução do número de votos no conselho. O recurso segue, agora, para apreciação pelo Plenário.

Jefferson Péres questionou Tebet sobre quais os membros do Bloco Oposição teriam direito a voto no Conselho de Ética. Como a condição de relator garante a Saturnino, integrante do Bloco Oposição, esse direito, Jefferson pediu ao presidente que definisse quem teria de dar a vez ao relator. Com base no Regimento Interno, Tebet informou que Jefferson teria que sair, mantendo-se a condição de titulares aos senadores Lauro Campos (sem partido-DF) e Heloísa Helena (PT-AL).

23/05/2001

Agência Senado


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