Randolfe cobra ação do Estado para proteger autoridades que atuam contra crime organizado
As ameaças contra autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público que atuam no combate ao crime organizado exigem uma tomada de providência do Estado. O alerta foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), em pronunciamento nesta quinta-feira (12), quando lembrou casos recentes como o da procuradora Léa Batista, que atuou na Operação Monte Carlo, na qual foi preso Carlinhos Cachoeira.
– É devido à ação do Ministério Público, muitas vezes ao lado de investigações da Polícia Federal, que nos é possível desbaratar enormes esquemas existentes de corrupção. Quem atua dessa forma, como é o caso da Doutora Léa, necessita de apoio de todas as instituições,
necessita de proteção – afirmou o senador.
Por conta das ameaças, a procuradora passou a receber proteção policial. O ex-cunhado de Carlinhos Cachoeira, Adriano Aprígio de Souza, foi identificado como autor das ameaças e preso pela Polícia Federal. O senador citou, ainda, o caso do juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que se afastou do caso em decorrência de ameaças.
Randolfe homenageou os servidores que atuam no combate ao crime organizado e citou ainda os casos dos juízes Patrícia Acioli, José Machado Dias e Alexandre Martins de Castro Filho, que foram assassinados.
– Esses juízes pagaram com suas vidas a defesa de nossas instituições no combate ao crime organizado. Não podemos, de forma alguma, permitir que episódios dessa natureza voltem a se repetir.
Homenagem
No mesmo pronunciamento, Randolfe fez uma homenagem à juíza Sueli Pereira Pini, que, depois de 20 anos de magistratura, foi promovida a desembargadora do Tribunal de Justiça do Amapá.
12/07/2012
Agência Senado
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