Raul Pont vai recorrer da sentença judicial
Raul Pont vai recorrer da sentença judicial
O ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, aguarda a notificação do Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul para recorrer da sentença de condenação no processo movido pelo ex-presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), Dagoberto Lima Godoy.
A decisão da juíza Isabel de Borba Lucas, da 9ª Vara Criminal do TJ, proferida no dia 17, condena Pont à pena de 20 dias/multa, cada um fixado em dois salários mínimos.
Na ação, o ex-dirigente da Fiergs alega ter sido injuriado por Raul Pont, que o chamou de “testa-de-ferro da Ford” durante entrevista à emissora de rádio sobre a instalação da montadora no Estado. O processo judicial foi coordenado pelo escritório de advocacia de Paulo Brossard de Souza Pinto. De acordo com a juíza, a sentença só será disponibilizada para conhecimento após o ex-prefeito ser notificado, o que não havia ocorrido até o final da tarde de sexta-feira.
Queda na venda de veículos afeta indústria de autopeças no RS
A queda na venda de veículos e a conseqüente desaceleração da indústria automotiva brasileira no segundo semestre do ano está atingindo os fabricantes de autopeças do Rio Grande do Sul. Nos últimos dois meses, as empresas de peças e componentes do Estado têm procurado alternativas para vender seus produtos, mas de qualquer forma as metas estabelecidas para o ano estão sendo revistas.
Preocupada com a recessão, a GKN do Brasil Ltda colocou 30% do seu quadro de funcionários em férias “seletivas” durante dez dias, seguindo procedimento já adotado por algumas montadoras. A DHB Componentes Automotivos S/A, de Porto Alegre, também diminuiu a sua produção, acompanhando a queda no número de pedidos das montadoras. Outro exemplo é a Fras-Le, fabricante de sistemas de freios de Caxias do Sul, que teve queda de 10% nas vendas.
Na GKN a produção total poderá ser reduzida em torno de 7% apenas eliminando as horas extras que são normalmente executadas. “Isso nos dá a perspectiva otimista de poder manter o mesmo quadro de funcionários que temos hoje, evitando o mal maior da demissão, que normalmente acompanha esses quadros recessivos”, disse o presidente da GKN, Wilson Gomes de Andrade.
Herdeira da estrutura da antiga Albarus Transmissões Homocinéticas, que adquiriu neste ano, a GKN mantinha crescimento médio mensal de 25% até julho de 2001. Ela é a empresa líder no mercado de semi-eixos homocinéticos e juntas fixas e deslizantes. “Com a reversão do quadro, estamos prevendo terminar o ano com um faturamento em torno de 7% acima do ano passado”, diz Andrade. “Neste momento, as informações que temos é de que as montadoras vão retomar os níveis anteriores de produção logo depois de outubro.”
Os planos da empresa para o próximo ano também foram revistos. A diretoria entende que os investimentos em 2002 ficarão no mínimo 30% abaixo do previsto. A filial brasileira deve inserir-se no movimento mundial da GKN de aumentar as suas exportações e reduzir a dependência nos mercados locais.
A DHB é fornecedora de sistemas de direção a montadoras como a General Motors, Renault, Volkswagen e Fiat. e “todas elas diminuíram os pedidos”, informou o diretor comercial da empresa, Milton Lovato.
A Fras-Le S/A, fabricante de pastilhas e lonas de freio de Caxias do Sul, descartou as férias coletivas e manteve a sua meta inicial de faturamento. O diretor financeiro e administrativo da indústria, Jaime Vergane, confirma a queda de 10% dos pedidos em setembro, mas afirma que a Fras-Le está reforçando as vendas ao mercado de reposição de peças. “A recuperação das montadoras deve ocorrer no próximo ano”, diz.
O diretor comercial da DHB, Milton Lovato, discorda. Ele espera ainda para novembro uma recuperação das montadoras. Apesar da crise, a DHB espera cumprir a meta inicial de faturamento de R$ 120 milhões, cerca de 35% a mais do que no ano passado. As exportações da empresa para os principais mercados - Estados Unidos, México, Argentina e Irã - vêm-se mantendo estável, apesar da recessão mundial.
Aumentar as exportações não é uma alternativa de curto prazo para a GKN. “A única alternativa imediata para a crise seria a fornecer para mercados de reposição, através da família GKN mundial, mas infelizmente todos os mercados a nível mundial estão encolhidos enquanto que a capacidade produtiva mostra um excedente”.
A GKN entende que as exportações podem significar menor dependência dos mercados locais. O planejamento do grupo GKN em todo o mundo prevê que as exportações vão responder, nos próximos anos, de 20% para mais de 25% do faturamento global.
Empresariado define posição sobre ICMS
A semana será marcada por intensa mobilização das entidades empresariais do Rio Grande do Sul, que começam a se posicionar a respeito do novo projeto do Executivo que altera as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) definirá amanhã, em reunião do Conselho de Representantes, que postura irá adotar em relação à proposta do governo gaúcho, que tentará, pela terceira vez, aprovar a reformulação do ICMS na Assembléia Legislativa.
Até sexta-feira, a Federação das Associações Empresariais do Estado (Federasul) pretende concluir a análise que apontará outras opções de custeio para o desenvolvimento dos setores beneficiados no projeto, que não seja o aumento de impostos. A entidade realiza estudo em conjunto com representantes dos setores de telecomunicações, cigarros e bebidas, áreas que teriam a alíquota de ICMS elevada na proposição rejeitada pelo Legislativo no ano passado. A Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado (Fecomércio) também se dedica a analisar a proposição.
Apesar de o Governo estadual não ter apontado na atual proposta quais os setores que pagarão mais imposto para compensar a redução seletiva do tributo, há indicativos de que os três segmentos poderão arcar com o aumento de alíquotas. O presidente do Sindicato da Indústria do Fumo do Estado do Rio Grande do Sul (Sindifumo), Claudio Henn, alerta que a elevação do ICMS ampliaria o contrabando do produto, que hoje corresponde a um terço do mercado. Como o preço de cada carteira de cigarro é composto por 70% de impostos estaduais e federais, diz ele, não há como transferir nova alta do tributo para os custos, sem provocar aumento da sonegação fiscal.
Ele apresenta números de outros estados para comprovar a relação entre a elevação de alíquota e a queda da receita tributária. “Rio de Janeiro e Minas Gerais aumentaram o ICMS de 25% para 28% no primeiro trimestre de 1999 e a arrecadação caiu 63%”, aponta. Henn teme pelos reflexos da medida no campo e na indústria fumageira, prevendo redução de empregos e prejuízos à exportação.
Na Federasul, existe consenso em torno da necessidade de ajustes na composição dos fundos de desenvolvimento propostos pelo Executivo. O assessor econômico da entidade, Paulo Barcellos Neto, discorda da idéia de o Governo ter o controle majoritário dos fundos e defende a divisão igualitária de poder entre o setor beneficiado e iniciativa privada. “Além disso, é imprescindível que os fundos sejam transitórios, e não vitalícios, para evitar que o subsídio passe a compor o custo da empresa, o que leva à acomodação e à perda da eficiência e da competitividade”, sustenta.
Outro questionamento da Federasul se refere à alegação do Executivo de que o novo projeto não implicará em aumento da receita estadual. “A indefinição do Governo sobre quem pagará mais e que alíquota será aplicada deixa a dúvida se realmente não haverá aumento da arrecadação”, ressalta.
Fábrica da Bavária em Getúlio Vargas mantém ociosid ade
A redução da produção na maior indústria de Getúlio Vargas, a antiga cervejaria da Antarctica, agora sob o controle da Bavária S/A, provocou uma queda de R$ 21 milhões para R$ 13 milhões, em 2000, na arrecadação do Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) do município, tributo que neste ano deve ficar ainda menor, conforme o levantamento da Prefeitura da cidade.
Desde a fusão da Antarctica com a Brahma, para criação da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), no final de 1999, a atividade da cervejaria permaneceu praticamente paralisada. Com capacidade para produzir até 45 mil dúzias de garrafas por dia, a média produzida neste ano foi de 40 mil dúzias por mês.
Nem mesmo o período de alta na demanda de cerveja em todo País, na estação de primavera-verão, modificou o quadro. “A Bavária não demitiu nenhum dos 164 funcionários e continua pagando seus salários normalmente. Os trabalhadores estão ociosos e inseguros sobre o futuro”, disse o vice-prefeito de Getúlio Vargas, Paulo Roberto dos Santos.
A produção baixa, no entanto, não é uma particularidade da unidade industrial gaúcha. A fábrica da Bavária em Camaçari, na Bahia, está operando com 70% de ociosidade. Em situação semelhante estão as indústrias de Cuiabá (MT) e Manaus (AM). Somente a cervejaria de Ribeirão Preto (SP) está produzindo em três turnos, com máximo de sua capacidade.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Getúlio Vargas realizam nesta quarta-feira uma reunião com diretores da Bavária para tratar de reajuste de salários, devido a data de dissídio da categoria. Santos, que além de vice-prefeito também é presidente do sindicato, vai cobrar da Bavária uma posição sobre a situação da fábrica e quais os projetos da empresa no longo prazo. A direção da Bavária foi procurada por este jornal, mas a informação foi de que nenhum dirigente estava disponível.
Inovação tecnológica no setor coureiro-calçadista
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) e 15 entidades ligadas ao setor calçadista gaúcho assinaram protocolo de intenções para desenvolver projetos de inovação tecnológica para toda cadeia coureiro-calçadista.
Os recursos para isso somam R$ 800 mil e a prioridade vai ser dada para projetos que tratem do desenvolvimento, reaproveitamento e substituição de materiais, novos processos no tratamento do couro, inovação de máquinas e equipamentos, avaliação de risco no uso de produtos químicos, pesquisa de tecnologias limpas, recuperação de áreas degradadas por resíduos da indústria calçadista, capacitação em gestão empresarial e desenvolvimento de produtos e design que favoreçam a saúde dos pés.
A empresa ou entidade ligada ao setor deve estar vinculada a uma instituição de ensino superior para que as propostas sejam contempladas. O termo de cooperação cria o Programa de Apoio ao Setor Coureiro-Calçadista do Rio Grande do Sul (Procalçados).
Stefanini prevê crescimento 45% acima do ano passado
A Stefanini Consultoria, uma das maiores consultorias de informática do País, trabalha no mercado gaúcho com a perspectiva de faturar R$ 9 milhões neste ano, cifra 45% maior da obtida no ano passado. Para seu presidente, Marco Stefanini, as operações no Rio Grande do Sul são estratégicas para a empresa. “Elas são a porta para as atividades das nossas subsidiarias da Argentina, Chile, Peru e Colômbia” afirma.
De acordo com seu gerente regional, Edson Pereira, a Stefanini de Porto Alegre investiu ao longo do último ano R$ 400 mil em infra-estrutura. Com 180 profissionais, a unidade atende os estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os investimentos foram realizados em vários setores da empresa, inclusive filiais para poder atender o aumento da demanda por serviços profissionais de consultoria na região e por extensão às atividades no Mercosul.
“Além da infra-estrutura interna, a empresa investe em educação, apoiando escolas técnicas e universidades nacionais através do Instituto Stefanini”, informa a gerente de negócios da empresa para o Mercosul, Mônica Herrero. “Também estamos aprimorando o desenvolvimento da equipe investindo em capacitação técnica e comportamental”.
O desempenho da empresa, no mercado regional, na avaliação de Marco Stefanini, apresenta um crescimento exponencial devido aos serviços prestados a clientes locais, mas de importância no cenário econômico nacional. A filial de Porto Alegre atende empresas como o Grupo Gerdau, CRT Celular, Vonpar, Ipiranga Petroquímica, CRT (Brasil Telecom), Claro Digital, Hospital Mãe de Deus, Philip Morris, Universal Leaf e Icotron.
Fundada em 1987, a Stefanini Consultoria presta consultoria na área de informática e possui escritórios em São Paulo, Alphaville, Campinas, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza e seis subsidiárias na Argentina, Chile, Peru, Colômbia, México e EUA. Trabalhando com mais de 1.800 consultores que prestam serviços a uma carteira de 620 clientes ativos. E empresa faturou R$ 92 milhões em 2000 e espera elevar essa cifra para R$ 145 milhões este ano.
Colunistas
NOMES & NOTAS
Questão de respeito
O ex-presidente da Fiergs, Dagoberto Lima Godoy, estava exultante, durante a inauguração do novo aeroporto Salgado Filho, com o fato da Justiça ter condenado o ex-prefeito de Porto Alegre, Raul Pont, por injúria, por tê-lo chamado de “testa-de-ferro da Ford”. “Não é questão de colocar alguém na cadeia - dizia Godoy - é uma questão de respeito ao cidadadão e à entidade que então presidia.”
Ausência
Foi muito comentada a ausência do presidente da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Sérgio Zambiasi (PTB), na inauguração do novo aeroporto Salgado Filho. Mandou representante.
Bons vizinhos
O governador Olívio Dutra está muito bem com seus vizinhos no Palácio Piratini. Durante seu discurso na inauguração do aeroporto Salgado Filho, ao citar as autoridades presentes, dirigiu-se ao arcebispo de Porto Alegre como “meu querido Dom Antônio Cheuíche”. O governador fez questão de citar todos, embora isso já tivesse sido feito pelo primeiro orador, o prefeito Tarso Genro.
Beiço forte
Quando desembarcou, o presidente FHC foi recebido pelo governador Olívio Dutra, vários ministros e outras autoridades, e recebeu do Teixeira, o gauchão que sempre recebe os visitantes no aeroporto, uma cuia com chimarrão. Depois, em seu discurso, o presidente observou que alguns ficaram pensando: “Será que o beiço dele não vai queimar?” E concluiu: “Meu beiço é grande. Tomei chimarrão com Olívio em nome do Rio Grande.” O presidente lembrou que tem bom relacionamento com o Rio Grande do Sul pois, em sua juventude, morou em Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre. Disse que seu pai também morou muito tempo aqui.
Polícia Federal
O deputado federal João Augusto Nardes (PPB-RS) aproveitou a presença do presidente FHC e do ministro da Defesa e solicitou-lhes a presença da Polícia Federal nas regiões onde os sem-terra estão invadindo fazendas. “Pedi uma ação emergencial para proteger as propriedades porque a Brigada Militar não está cumprindo seu dever”, afirmou.
Fundef
O secretário estadual da Fazenda, Arno Augustin, vai prestar informações sobre a aplicação dos recursos do Fundef em reunião da Comissão de Fiscalização e Controle da Assembléia Legislativa na quarta-feira. O deputado João Luiz Vargas (PDT) acusa o Governo gaúcho de utilizar a verba destinada à manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental e à valorização do magistério, em outros segmentos, contrariando a legislação.
Gestão
Contas da Comunidade de Madri, Ramón Muñoz Alvarez, estará em Porto Alegre amanhã. Pela manhã, participa do I Seminário Internacional de Gestão e Controle da Administração Pública, na PUCRS, e à tarde será homenageado pelo Tribunal de Contas do Estado por sua atuação em defesa da eficiência da gestão pública.
Mercosul
O presidente do Tribunal de Contas do Estado, Hélio Saul Mileski, assume a direção da Associação de Entidades Oficiais de Controle do Mercosul pelos próximos dois anos. A entidade reúne os Tribunais de Contas da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Fornecedores
O diretor de Manufatura e Compras para a América do Sul da Agco do Brasil, Roberto Dall’Agnol, acrescentou um nova exigência a quem quer continuar fornecendo para a cadeia automotiva. Para o empresário, tanto quanto redução de custos, agilidade na entrega e qualidade constante, é preciso ter capacidade de comunicação e extensão dos serviços.
Expresso Mercúrio
Fundada há 55 anos, a Expresso Mercúrio é a maior empresa de transporte rodoviário de cargas do País. Sua frota é de 900 veículos. 145 adquiridos em 2000, com a previsão de incorporar mais 142 até o final do ano. Com 45 filiais, 32 franquias no Brasil e sucursais em Buenos Aires e Montevidéu, a Mercúrio tem de 4,1 mil funcionários. Sua previsão é faturar F$ 270 milhões neste ano.
No dia-a-dia
Serão distribuídas gratuitamente aos visitantes da Festa da Uva 2002 260 toneladas de uvas.
Virão ao Estado 10 empresas holandesas para negociarem com empresas locais, em visita coordenada pela Delegação Comercial da Holanda de Porto Alegre e Fiergs.
Para facilitar o acesso ao e-mocion, a Telefônica Celular/RS dividiu seu menu principal em Terra Mobile, Meu e-mocion, E-mail, Chat/Jogos, Portais, Bancos/Investimentos, Notícias/Esportes, Lazer, Serviços e Ir Par.
O consumo de aço plano no Estado totalizou 534 mil toneladas de janeiro a agosto deste ano, segundo a Associação do Aço do Rio Grande do Sul. Em 2000 o consumo no mesmo período foi de 524 mil toneladas.
A Secretaria estadual de Planejamento, Ministério da Integração Nacional, Famurs, Coredes, Fiergs e Assembléia Legislativa planejam o lançamento do Fórum da Metade Sul.
Segundo pesquisa da Nielsen, a Kaiser elevou de 12,6% para 13,2% a sua participação no mercado em setembro de 12,6% para 13,2%.
A Latina Distribuidora de Petróleo lançou uma campanha publicitária para fortalecer sua marca que já detém 6,5% do mercado gaúcho.
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10/22/2001
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