Reencaminhada a quebra de sigilos fiscal e bancário de Eurico Miranda
O relator da comissão, senador Geraldo Althoff (PFL-SC), já havia requerido a quebra de sigilo, em bloco, de inúmeros dirigentes de futebol e entidades esportivas, mas uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal frustrou a tentativa do relator. "Agora estamos reencaminhando a quebra desses sigilos, com o cuidado de evitar qualquer anti-juridicidade", disse Álvaro Dias.
Althoff pediu ainda que a Polícia Federal ouça Eduardo Mota, que faz parte da diretoria do Flamengo, para que ele explique as ameaças que teria feito aos integrantes do clube que iriam depor na CPI. O presidente do Conselho Fiscal do Flamengo, Roberto Abranches, que seria ouvido juntamente com o conselheiro Paulo César Ferreira, preferiu depor em sessão secreta, no que foi atendido pelos integrantes da CPI.
Durante o depoimento de Ferreira, que classificou a administração do Flamengo de "despreparada, caótica, fisiológica e emocional", o senador Maguito Vilela (PMDB-GO) afirmou que somente uma administração desonesta poderia levar o clube de maior torcida no Brasil a uma dívida de R$ 200 milhões e à inviabilidade financeira.
15/03/2001
Agência Senado
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