Renan diz que Legislativo pode aperfeiçoar o PAC
Ao deixar a solenidade em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o presidente do Senado, Renan Calheiros, declarou que o Legislativo se esforçará por aprovar os projetos que serão encaminhados ao Parlamento, mas ressalvou que os parlamentares farão os aperfeiçoamentos que julgarem necessários.
- Acho que, se houver uma espécie de coalizão parlamentar, para isso avançar na velocidade que a sociedade cobra, será melhor para o país. Acho que tudo o que estimular o crescimento tem que ser apoiado pelo Legislativo. Mas o Congresso vai apreciar, aperfeiçoar, suprir eventuais omissões do programa e vai votar na celeridade que a sociedade cobra.
De acordo com Renan, o Congresso não faltará ao país, até porque os parlamentares reconhecem que o crescimento econômico está travado e dependendo de medidas que desobstruam a atividade empresarial, aproveitando o momento favorável vivido pelo mundo. Ele está certo de que o PAC será capaz de fazer a economia brasileira avançar.
- O Congresso vai cumprir a sua parte. É um projeto que vai estimular a economia, criar um ambiente mais propício ao crescimento e terá que ser analisado com os olhos do país. E o Congresso vai aprimorar, corrigir eventuais distorções, fazer o que é preciso fazer.
Indagado sobre as dificuldades que o governo enfrentou para aprovar suas iniciativas no Legislativo, Renan explicou que muitas das medidas anunciadas no PAC já foram aprovadas pelo Congresso, citando como exemplo o marco regulatório do saneamento.
- Nós já votamos no Senado a reforma tributaria, não a reforma tributária que o governo mandou, mas uma reforma mais profunda, discutida com a sociedade. Do ponto de vista do Senado, votamos mais leis originárias do próprio Legislativo, o que não acontecia desde a Assembléia Nacional Constituinte.
Indagado pela imprensa sobre o comentário do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o Legislativo tem que votar os projetos com maior rapidez, o presidente do Senado voltou a explicar que a Casa tem que exercer o seu papel de estudar e corrigir as matérias que chegam para votação.
- Vamos discutir com a rapidez que o país requer, com a celeridade que a sociedade cobra, mas o Congresso vai aprimorar, corrigir distorções, suprir omissões. É o nosso papel.
O presidente do Senado negou que a disputa pela presidência da Câmara possa contaminar a votação desses projetos, que o presidente da República vai encaminhar, nos próximos dias, ao Parlamento.
- Não, de forma nenhuma. Essas coisas (as eleições das Mesas da Câmara e do Senado) são democráticas, acontecerão no próximo dia 1º, que é o exato dia em que nós começaremos a trabalhar.
22/01/2007
Agência Senado
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