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As medidas compensatórias adotadas pelo governo federal - o incentivo às exportações, a disponibilidade de crédito pela redução dos depósitos compulsórios para os bancos e a venda de dólar da reserva internacional pelo Banco Central - podem até amenizar os efeitos da crise, acredita ele, mas não resolvem, porque, como ressaltou, trata-se de uma crise de confiança internacional, que demanda uma ação coordenada.

A situação de crise demonstra também, na avaliação do parlamentar, o predomínio da tese de que é necessário manter um Estado forte, para interferir quando necessário na economia, com políticas compensatórias, para atender à população.

- Os neoliberais perderam muito da sua força nesse processo. Está comprovado que nós não podemos ter Estado frágil, que a administração pública de qualquer nação deve ter capacidade de interferir para atender a interesses coletivos - destacou o senador.

Votações

O senador defendeu ainda a definição de uma agenda de votações, pelo colégio de líderes, para o Congresso Nacional, até o final do ano. Ele citou matérias importantes em tramitação na Câmara dos Deputados, como a reforma tributária, o Fundo Soberano e a reforma política. E, no Senado, destacou as propostas de reformulação na Lei de Licitações (PLC 32/2007) e de alteração na Lei do Gás (PLC 90/2007).

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