REQUIÃO: EMPRÉSTIMOS PARA RJ PELO MENOS NÃO IMPLICAM TRANSPOSIÇÃO PARTIDÁRIA



O senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o estado do Rio de Janeiro, à semelhança de todos os outros estados que já obtiveram autorização junto ao Senado, deveria ser autorizado a contratar financiamentos junto ao BID e ao Bird. Como os aprovados nos últimos quatro anos, estes também não serão pagos, mas pelo menos não implicaram "negociação política, com transposição partidária", como ocorreu em relação ao estado do Paraná, acrescentou. Ele disse que a CPI dos Títulos Públicos mostrou como "todas as autorizações para a emissão de letras financeiras que cobririam precatórios foram dadas de forma direta ou indireta, obliqua, endógena ou de viés, pelo Banco Central. Este induziu em todos os seus pareceres o voto positivo do Senado da República. Deu no que deu, não havia nada legal". Conforme o senador, "a Receita Federal já aplicou mais de R$ 700 milhões em multas a instituições financeiras que se locupletaram na "cadeia da felicidade"."Um único empréstimo, para o município de Goio-Erê, inadimplente, foi negado pelos senadores nos últimos quatro anos, continuou Roberto Requião. Depois disso, com pareceres contrários do Banco Central e da Secretaria do Tesouro Nacional, financiamentos solicitados pelo governo do Paraná foram aprovados após a transposição partidária do governador, disse ele. O ministro da Fazenda, Pedro Malan, enviou carta ao Senado, "depois do câmbio parlamentar", assegurando que o estado tinha plenas condições de receber o empréstimo solicitado, acrescentou o senador.

09/03/1999

Agência Senado


Artigos Relacionados


Passa na CCJ projeto que obriga filiação partidária e domicílio eleitoral pelo menos 30 meses antes das eleições

Projeto obriga filiação partidária e definição de domicílio eleitoral pelo menos 30 meses antes das eleições

REQUIÃO PROTESTA CONTRA EMPRÉSTIMOS PLEITEADOS PELO GOVERNO DO PARANÁ

Código Florestal: pelo menos 20 emendas serão acolhidas pelo relator

Senado autoriza contratação de empréstimos pelo Piauí e pelo Rio Grande do Sul

Paim e Heráclito defendem pelo menos R$ 400 para o salário mínimo