REUNIÃO DE LÍDERES TEM CONSENSO PARA O AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO
O primeiro projeto permite à Receita Federal investigar contas bancárias de pessoas cujo recolhimento da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) seja incompatível com a renda declarada. De autoria do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE), o projeto já foi aprovado pelo Senado Federal e prevê uma arrecadação extra de R$ 9 bilhões a R$ 11 bilhões.
O segundo projeto altera o Código Tributário Nacional, acabando com lacunas na legislação que possibilitam um menor pagamento de tributos. De autoria do Poder Executivo, precisa ser aprovado pelas duas casas legislativas e ainda não há uma estimativa sobre o aumento de arrecadação que irá proporcionar.
Há ainda a expectativa de uma decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pagamento de imposto de renda pelos fundos de pensão. Hoje, eles não pagam impostos por força de liminares obtidas na Justiça, sob o argumento de que são empresas de interesse social e, portanto, estariam isentas.
- Mas esta é uma decisão judicial que não depende do Congresso Nacional - afirmou Amir Lando.
Para que os projetos sejam votados, no entanto, é preciso desobstruir a pauta de votações da Câmara, trancada pela urgência constitucional de quatro projetos do Poder Executivo, que têm precedência sobre os demais. O líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), afirmou que um deles, o que trata da criação de órgãos de previdência pelo Poder Público tem de ser votado, mas é possível que seja retirada a urgência das outras proposições.
14/11/2000
Agência Senado
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