Ricardo Santos destaca ação da Unesco no controle da Aids
A educação preventiva, segundo o senador, deve ser compreendida como um recurso mobilizador para a mudança de atitudes, conhecimentos e práticas. Como reforço de sua argumentação, ele citou afirmação do diretor geral da Unesco, Koichiro Matsuura, para quem a principal causa da dramática disseminação do HIV é a falta de conhecimento.
Ricardo Santos observou que a evolução da epidemia da Aids nos últimos anos trouxe novos desafios para o controle da doença. Entre as mudanças constatadas, está o crescimento da enfermidade nos municípios de até 50 mil habitantes e entre a população em situação de pobreza e com baixos índices de escolaridade. Diante desse quadro, afirmou, é que a Unesco vem contribuindo para a implementação de ações preventivas em todo o mundo, em parceria com diversas entidades e dentro de sua abrangência de atuação.
A resposta brasileira à Aids, avaliou o senador, demonstra que é possível encontrar saídas criativas e eficientes para controle da doença. Articulando estruturas governamentais, sociedade civil e agências internacionais, o país chegou ao século XXI com 597 mil infectados, não atingindo, portanto, a marca de 1,2 milhão de infectados em 2000 conforme previsão das Nações Unidas, observou Ricardo Santos.
O acesso universal e gratuito a medicamentos, por exemplo, tem contribuído, segundo o senador, para a estabilização da curva de mortalidade por Aids no Brasil. A política preventiva do país, informou, vem mobilizando várias entidades, gerando um sentimento de co-responsabilidade que é essencial ao seu sucesso.
10/07/2001
Agência Senado
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