Ricardo Santos reivindica apoio do Congresso à política de combate à Aids



O senador Ricardo Santos (PSDB-ES) conclamou o Congresso a apoiar o programa brasileiro de combate à Aids, em especial no que diz respeito à produção e distribuição gratuita de medicamentos anti-retrovirais, associada às pesquisas de mapeamento e vigilância das doenças sexualmente transmissíveis, políticas que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou exemplares, em sua 54ª Assembléia Mundial, realizada em maio passado.

No documento final da assembléia, lembrou Ricardo Santos, a OMS destacou que os preços dos medicamentos anti-retrovirais para nações pobres e sem recursos devem ser inferiores aos praticados atualmente, acrescentando que os países ricos deverão estimular a pesquisa para o desenvolvimento de vacinas e novas drogas.

A OMS manifestou ainda no documento o seu apoio ao desenvolvimento da produção de remédios anti-HIV, incluindo genéricos, em todo o mundo, e afirmou que o acesso a esses medicamentos precisa ser visto como um direito básico do ser humano, ressaltou o senador.

Ricardo Santos citou números relativos a Aids em todo o mundo, classificando-os como estarrecedores: 36,1 milhões de pessoas estão contaminadas pelo vírus HIV, das quais 16,4 milhões são mulheres e 1,4 milhão menores de 15 anos. No ano 2000 morreram 3 milhões de pessoas.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, há, no Brasil, 203 mil casos de Aids notificados; estimativas indicam que haja 537 mil pessoas infectadas pelo vírus HIV; 113 mil pessoas já morreram em conseqüência da doença.

Ricardo Santos destacou que, apesar desses números alarmantes, o programa brasileiro já obteve uma queda de 50% na taxa de mortalidade por Aids, entre 1995 e 1999 e uma redução de 80% das internações hospitalares devido a doenças oportunistas ou sintomas graves da Aids.

- Esses dados mostram que o programa brasileiro de distribuição gratuita de medicamentos está no caminho certo para combater a doença - afirmou.

Em aparte, o senador Carlos Patrocínio (PFL-TO) disse que o programa brasileiro de combate à Aids representa uma das maiores vitórias do país no campo da saúde, bem como no terreno das relações internacionais.

13/08/2001

Agência Senado


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