Roberto Cavalcanti aponta modernização do ofício de contabilista



O senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) disse nesta quinta-feira (27) que apesar do rearranjo do mercado de trabalho, ocasionado pela nova ordem econômica internacional, e a extinção ou substituição de ocupações milenares, a profissão de contabilista permanece intacta, apenas modernizando suas ferramentas de acordo com a expansão comercial.

Roberto Cavalcanti lembrou que foi apenas em 1946 que a profissão foi regulamentada no Brasil, com a criação do Conselho Federal de Contabilidade e a definição das competências do profissional de contabilidade, que até então era chamado de "guarda-livros". Ele observou que, ao longo do tempo, houve uma completa e complexa mudança no perfil desse profissional.

O senador observou que, nos últimos 20 anos, essa transformação global alterou todos os aspectos da vida de todos. Ele disse que também foi mudada a noção das relações entre público e privado, a maneira como são avalizados os processos produtivos e os bens e serviços consumidos, além da redefinição dos conceitos de propriedade e de riqueza.

- É nesse quadro perturbador que se insere a atuação do contabilista que hoje homenageamos - afirmou.

Roberto Cavalcanti assinalou que o campo de atuação do profissional de contabilidade, desde tempos remotos, está diretamente relacionado ao ambiente empresarial. Ele disse que, em qualquer cenário, as empresas estarão sempre presentes e serão diferentes a cada ciclo econômico e político.

- Portanto é preciso que o contabilista que lhes dá suporte saiba se reinventar para responder às novas demandas que caracterizam uma sociedade de viés cada vez mais tecnológico. O aumento de fraudes, suspeitas de desvios de verbas e da corrupção em geral levam a sociedade a exigir maior transparência nos processos de auditoria e de fiscalização; evidenciando-se, de forma cristalina, o papel do contabilista - salientou.



27/05/2010

Agência Senado


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