Roberto Cavalcanti critica "colapso do controle aéreo" no Brasil



Ao criticar o "colapso do controle aéreo" no país, o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) lembrou, nesta terça-feira (21), do acidente envolvendo o Boeing da Gol e o jato Legacy de uma empresa norte-americana, que acabou vitimando 154 pessoas. O senador também citou matérias publicadas pelo jornal Correio Braziliense e pelas revistas Época e Istoé, as quais relatam outros casos nos quais se esteve próximo de acidentes similares. E, ao mencionar texto da revista Veja, o senador ressaltou que a previsão de crescimento do tráfego aéreo no Brasil é de 15% neste ano, contra 5% no resto do mundo.

Cavalcanti disse que os investimentos do país no setor - em infra-estrutura, equipamentos e mão-de-obra - deveriam ter se expandido na mesma proporção do tráfego aéreo, mas que isso não ocorreu. Ele ressaltou que, para formar e treinar um controlador de tráfego aéreo, são necessários cerca de três anos.

- Faltou planejamento ao setor - protestou ele.

O parlamentar disse ainda, ao destacar trechos de matéria da revista Época, que um documento do Conselho de Aviação Civil assinado em outubro de 2003 pelo então ministro da Defesa, José Viegas, "já anunciava o colapso do setor aéreo pela falta de aplicação de recursos".



21/11/2006

Agência Senado


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