Roberto Cavalcanti lamenta morte de Romeu Tuma



Em pronunciamento nesta quarta-feira (27), o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) manifestou condolências pelo falecimento do senador Romeu Tuma (PTB-SP), que morreu na terça-feira (26) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Roberto Cavalcanti disse que Tuma foi um "conciliador, com uma história profissional militante na política e na polícia". O senador também elogiou a postura de Tuma como corregedor do Senado, especialmente "nos momentos delicados no ano passado", referindo-se às diversas denúncias de irregularidades administrativas que atingiram a instituição em 2009.

- [Tuma] foi um maestro da harmonia - afirmou.

Roberto Cavalcanti lembrou ainda que Tuma teve mais de 3 milhões de votos nas eleições do último dia 3, mesmo permanecendo por mais de 56 dias no hospital.

Servidor Público

Em seu discurso, Roberto Cavalcanti saudou ainda a passagem do Dia do Servidor Público, a ser comemorado nesta quinta-feira (28). Ele ressaltou a crescente qualificação dos servidores públicos nos últimos anos, citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que apontam a existência de 10 milhões de servidores públicos no Brasil, o que representa 5,4% da população ou 11% do total de pessoas ocupadas no mercado de trabalho do país. Desse efetivo, 15% está no governo federal. Já os governos municipais concentram 50% dos servidores públicos.

Roberto Cavalcanti, no entanto, ressaltou que a "nova realidade" traz consigo a necessidade de medidas que ajustem a categoria às demandas sociais e econômicas da atualidade, como a adoção das reformas trabalhista e previdenciária que, segundo ele, irão afetar todos os trabalhadores do país.

O senador assinalou que reformas desse teor costumam não ser populares, citando as recentes manifestações na França contrárias à proposta do governo que aumenta a idade mínima de aposentadoria naquele país dos atuais 60 para 62 anos. Observou, no entanto, que a adoção da idade mínima de aposentadoria no Brasil, como está ocorrendo nos países em desenvolvimento, parece ser inevitável.

Roberto Cavalcanti citou pesquisas do IBGE sobre o envelhecimento da população brasileira, o que poderá reforçar a necessidade de alterações na idade mínima de aposentadoria.

- Por mais que seja impopular, uma nova idade condizente com essa realidade é inevitável. A previdência brasileira dificilmente arcará com os custos do envelhecimento. Essas mudanças fazem parte do crescimento de qualquer instituição em constante aperfeiçoamento - afirmou.

Em seu discurso, Roberto Cavalcanti rendeu homenagens aos servidores públicos da Paraíba, "que trabalham silenciosamente na construção de um estado progressista", e aos servidores do Senado Federal, em especial os que trabalham na Secretaria Geral da Mesa.

Parabéns a Lula

Roberto Cavalcanti celebrou ainda a passagem do aniversário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comemorado nesta quarta-feira. O senador ressaltou a aprovação de Lula por 83% da população, conforme apontam pesquisas de opinião pública, e disse que seu governo trouxe o país "para um novo patamar, com o pensamento focado no social e nas condições de vida das camadas mais baixas da população".

- É uma situação invejável, nenhum outro presidente da República teve esse nível de aceitação de seu governo pelo povo brasileiro, principalmente em final de governo. Ter no início do governo é fácil - disse.



27/10/2010

Agência Senado


Artigos Relacionados


Marcelo Crivella lamenta morte de Romeu Tuma

ROMEU TUMA LAMENTA A MORTE DE ABREU SODRÉ

Serys lamenta perda do colega Romeu Tuma

ACM LAMENTA MORTE DE ROSALVO BARBOSA ROMEU

Pelo Twitter, políticos demonstram pesar pela morte de Romeu Tuma

Roberto Cavalcanti lamenta o baixo índice de escolaridade dos eleitores da Paraíba