Rollemberg elogia políticas econômicas e sociais do governo




Ao registrar o crescimento da classe média no país nos últimos oito anos, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) elogiou, nesta terça-feira (28), as políticas macroeconômicas e sociais adotadas nos dois governos petistas. Ele citou dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontando que 48,8 milhões de brasileiros ascenderam às classes C, D e E no período e que 55% da população já pertence à classe média.

O parlamentar avaliou que o governo Lula proporcionou um crescimento sustentável no país, com distribuição de renda e redução das desigualdades regionais, e que a presidente Dilma Rousseff vem dando continuidade ao processo.

- Precisamos construir um pacto nacional em torno desses valores que não são de governo, mas do estado brasileiro, da nação brasileira de eliminarmos definitivamente a pobreza no nosso País e fazermos com que seja, efetivamente, um país desenvolvido. Esse dado é muito significativo porque mostra que, diferentemente de outros países do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], o Brasil está conciliando crescimento econômico com redução das desigualdades sociais - ressaltou, salientando também que o país aumentou a produção agrícola e reduziu o desmatamento.

Paulo Renato e Graziano 

Rollemberg prestou homenagem ao ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que morreu de infarto no último domingo (26), aos 65 anos. O senador destacou a contribuição de Paulo Renato para a universalização do acesso à educação e disse que o grande desafio do Brasil no setor, hoje, é com a qualidade.

O parlamentar também comemorou a eleição de José Graziano para diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

- A eleição de José Graziano para a FAO é revestida de caráter simbólico muito grande, não apenas pela importância que o Brasil vem ocupando no cenário internacional, distribuindo renda com redução da desigualdade regional. Na gestão da presidenta Dilma, o país é referência mundial no combate à fome. Temos toda autoridade de coordenar, através da presença de um brasileiro, um grande esforço mundial de combate à fome - defendeu. 

Restos a pagar

Ao final de seu pronunciamento, Rollemberg defendeu medidas adotadas pela presidente Dilma Rousseff, em particular, as políticas de aumento do salário mínimo e a austeridade fiscal. O senador apoiou a decisão de Dilma de não prorrogar mais uma vez a validade do decreto presidencial que liberava o pagamento de restos a pagar relativos aos anos de 2008, 2009 e 2010. Segundo ele, as prefeituras não teriam sido capazes de apresentar projetos demonstrando a viabilidade técnica de execução dos projetos que receberiam esses recursos.



28/06/2011

Agência Senado


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