Rollemberg lamenta desigualdade social no Brasil, mas aponta melhora nos indicadores
Apesar de lamentar a posição do Brasil de quarta nação mais desigual da América Latina e Caribe, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) afirmou nesta segunda-feira (27), em Plenário, que o país tem melhorado seus indicadores sociais. Rollemberg elogiou particularmente as políticas públicas do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).
– Graças a uma série de políticas públicas, conseguimos reduzir a pobreza no Brasil e aliar, ao longo do governo Lula, algo que parecia impossível: crescimento econômico, estabilidade financeira e controle da inflação com redução da pobreza e desigualdade e ampliação do emprego formal – disse.
O senador comentou os resultados de pesquisa sobre o desenvolvimento das cidades no mundo feita pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU/Habitat), segundo os quais o Brasil é o quarto país mais desigual do continente. Ele destacou os esforços do país no sentido de reverter a situação.
- O resultado, no entanto, não é totalmente ruim para o País. O relatório mostra que o Brasil avançou no combate às desigualdades nas últimas décadas. De acordo com o estudo, o país era, em 1990, o número 1 no ranking das nações com pior distribuição de renda – afirmou.
De acordo com a ONU, sublinhou Rollemberg, as capitais Goiânia, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília como as piores do país em distribuição de renda. No caso do Distrito Federal, Rollemberg lembrou que, o grau de desigualdade social seria maior caso tivessem sido considerados no estudo da ONU a região metropolitana do Entorno.
Além da elevada concentração de renda, Rollemberg destacou ainda outros dados do estudo da ONU, que identificam no Brasil e na América Latina a existência de graves problemas de infraestrutura, moradia, de transporte, de poluição e segurança pública.
Capacitação de mulheres
Rollemberg também elogiou programa criado pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) que visa a capacitação de mulheres para trabalhar na construção civil. O projeto, que alia capacitação com inclusão social, oferece curso de pintoras de obras e azulejistas.
27/08/2012
Agência Senado
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