Sarney parte para a ofensiva contra Serra









Sarney parte para a ofensiva contra Serra
Ex-presidente diz que são dele as medidas que candidato usa em sua propaganda de campanha

O senador José Sarney (PMDB-AP) afirmou ontem que o candidato à Presidência José Serra mentiu ao assumir, como dele, a criação do seguro-desemprego e dos royalties de petróleo. Ambos, segundo Sarney, foram criados por ele próprio, quando presidente.

O senador, que há cerca de dez dias oficializou seu apoio ao presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, afirmou que, embora a candidatura do petista esteja à frente nos dois turnos, a campanha eleitoral está em fase de "surpresas", com a queda imprevista de Ciro Gomes nas pesquisas. "Serra mantém sua tradição, destrói, mas não sobe", disparou Sarney.

O senador também criticou o que diz considerar a falta de condições morais do candidato tucano para apontar as inverdades de Ciro. "Pode, contudo, Serra falar em veracidade, quando vejo seus outdoors dizendo que ele criou o seguro-desemprego?", questionou.

O seguro-desemprego foi criado por Sarney como parte da lei do Plano Cruzado. Serra, na época, não exercia o mandato de deputado federal, sendo secretário de Planejamento do governo de Franco Montoro, em São Paulo.

O ex-presidente também comentou que os royalties do petróleo, para os Estados, que Serra diz ter sido obra sua, na verdade foi sancionado como medida por ele, quando na Presidência, na cidade de Campos (RJ), que tinha como prefeito, na época, Anthony Garotinho.

Sobre o programa de segurança do candidato, Sarney declarou: "Ora, há maior hipocrisia do que prometer segurança quem espiona, faz grampo e dossiês e usa os métodos de destruir adversários utilizando uma parte abominável – poucos, é verdade – da polícia, transformada em polícia política?"


Senado tenta retomar as votações
O Senado fará um esforço concentrado para votar matérias pendentes nesta semana, informou ontem o vice-líder do governo na casa, Romero Jucá (PSDB-RR). Estão programadas sessões de terça-feira a quinta-feira.

O principal objetivo, segundo Jucá, é votar a Medida Provisória 37. Ela cria uma série de cargos no Executivo, nas áreas de defesa, comunicação e cultura. O senador explicou que, se a MP não for votada e convertida em lei até o dia 4 de outubro, os cargos serão automaticamente extintos. "Esse é o principal, mas votaremos o que mais houver em pauta", disse Jucá.


Avião da TAM que aterrissou em sítio paulista vira atração
O Fokker 100 da TAM que fez um pouso de emergência na sexta-feira na zona rural de Birigüi, São Paulo, deixando quatro de seus 29 ocupantes feridos, virou atração para os moradores da região.

O proprietário do sítio onde ocorreu a aterrissagem forçada, Marcos Trabalon, estimou que só ontem mais de 2 mil pessoas passaram por lá para ver de perto o avião. É tão intenso o movimento durante o dia na propriedade rural, quase desabitada até então, que vendedores de caldo de cana e algodão doce já se instalaram nas proximidades.

O acesso é facilitado pela existência de uma rodovia asfaltada, a SP 461, de onde já é possível enxergar o avião. As pessoas vêm de cidades próximas, de carro, moto e até de bicicleta, como fez ontem o sapateiro Paulo Henrique Souza Nunes. Ele pedalou seis quilômetros, levando um filho na garupa, desde a cidade de Bilac. "Nunca voei, mas não tenho medo", comentou Nunes, enquanto observava o estado em que ficou o Fokker.

O proprietário do sítio informou que representantes da TAM o procuraram para informar que a empresa vai indenizar os prejuízos que ele teve. Trabalon perdeu uma vaca e o pasto onde está o Fokker deve ficar ocupado pelo menos mais uma semana, prazo estimado pela TAM para a desmontagem e retirada das partes do jato.

O início do desmanche do avião estava previsto para hoje mas foi adiado para manhã. Técnicos do Departamento de Aviação Civil (DAC) vistoriaram o Fokker ontem e comentaram informalmente que duas hipóteses estão sendo consideradas na investigação da pane: vazamento ou contaminação do combustível.

No Acre, os oito sobreviventes de outro acidente aéreo, a queda do avião Brasília, da Ricco Linhas Aéreas, ocorrida também na quinta-feira passada, ainda repetem seus relatos. "Só vi quando um relâmpago forte clareou a chuva", conta Luis Wanderlei da Silva. Outros sobreviventes também viram um raio e sentiram uma rajada de vento atingir o avião ao fazer a aproximação de pouso.
Comerciante em Cruzeiro do Sul, a 700 quilômetros de Rio Branco, Wanderlei da Silva perdeu os sentidos após o relâmpago. "Não vi mais nada", disse ele, aina assustado com o desastre. "Só fui acordar com o pessoal gritando: "Tem gente aqui, tem gente aqui".


Terrorista sueco treinou para piloto
O sueco de origem tunisiana Kerim Chatty, de 29 anos, preso num aeroporto da Suécia na semana passada e suspeito de planejar o seqüestro de um avião, fez cursos de pilotagem em uma escola nos EUA. Ele estudou num instituto de aviação na Carolina do Norte, em 1996, "Era só um hobby", disse a irmã dele, Sarah. Segundo a família, Chatty converteu-se ao islamismo há três ou quatro anos.

A revelação, feita por autoridades americanas e suecas, ampliou o mistério em torno dos objetivos de Chatty, detido na quinta-feira quando se preparava para embarcar para a Inglaterra onde participaria de uma conferência islâmica em Birmingham. Ele foi detido por portar uma arma.
Outros muçulmanos que iriam viajar no mesmo vôo também foram presos, mas libertados depois. Alguns dos seqüestradores dos aviões usados nos atentados de 11 de setembro nos EUA também fizeram cursos de pilotagem.

As autoridades americanas e suecas negaram ontem ter informações de que Chatty pretendia jogar o avião, da companhia Ryanais, em alguma embaixada americana na Europa, conforme informaram jornais locais.


Ministro subordinado a Bush diverge do chefe
Colin Powell diz que é preciso ter provas que o Iraque fabrica armas químicas antes de atacar

Depois de três semanas sem falar sobre sobre o conflito americano com o Iraque, o secretário americano de Estado, Colin Powell, fez afirmações, ontem, que divergem da linha adotada pelo Departamento de Defesa (Pentágono) e a Casa Branca. Em visita à Grã-Bretanha, Powell disse à emissora britânica de TV BBC que os EUA e seus aliados precisam de mais provas do perigo que o Iraque representa e só assim poderão estar convencidos da necessidade de um ataque.

Além disso, ele defendeu um "debate com a comunidade internacional" e afirmou que Washington espera que o Iraque permita o retorno dos inspetores de armas de destruição em massa da ONU, como primeiro passo para resolver a crise. Eles foram forçados a deixar o país em 1998. Powell insistiu em que essa é a posição do presidente dos EUA, George W. Bush, e ressalvou que, mesmo com o retorno dos inspetores, Bush não mudará sua política de buscar a mudança do regime no Iraque. A BBC só antecipou trechos da entrevista, que irá ao ar esta semana.

Os comentários contrariam a posição do vice-presidente americano, Dick Cheney - expressa há apenas uma semana -, de que a volta dos inspetores não evitaria um ataque porque não seria garantia de que o presidente Saddam Hussein interrompeu seu programa de armas químicas e biológicas. Powell também disse compreender a necessidade da comunidade internacional de obter mais informações sobre a ameaça representada por Saddam antes de tomar uma decisão.
A declaração dele evidenciou, mais uma vez, a divisão no governo entre moderados e "falcões", como Cheney e o secretário do Pentágono, Donald Rumsfeld. O fato de Powell fazer o comentário apenas uma semana depois de Cheney ter indicado o contrário provocou críticas de republicanos contra a falta de sintonia na administração Bush. Para o ex-secretário de Estado, Alexander Haig, também republicano, "Bush tem de liderar, unificar", controlar a situação.

Ao mesmo tempo, a revista Time informa em sua edição desta semana que Powell está frustrado por ter de lutar duro para obter pequenas vitórias sobre os falcões e, por isso, não pretende continuar na administração se Bush conseguir um segundo mandato. Mas a Casa Branca reiterou à revista que ele não tem planos de deixar o governo.

Também ontem, o líder do oposicionista Partido Conservador britânico pediu hoje ao primeiro-ministro Tony Blair para explicar ao público o perigo que Saddam Hussein representa para os britânicos, e unir apoio para um ataque militar contra o Iraque.

Escrevendo no jornal The Sunday Times, Iain Duncan Smith disse apoiar uma ação militar contra Saddam, que, segundo ele, tem "os meios, a mentalidade e os motivos" para ameaçar a segurança britânica.

"Agora é o momento para o primeiro-ministro explicar ao povo britânico o que ele já sabe - que o Iraque é um claro e crescente perigo para a Grã-Bretanha", garantiu.


Artigos

Dois gestos, dois caminhos
José Luiz Oliveira

Dois gestos chamaram a atenção das centenas de pessoas que caminhavam ontem, de manhã, no calçadão do Guará II. Poderiam passar despercebidos, pois fazem parte do cotidiano, não tivessem tão próximos um do outro. No primeiro, um jovem casal, noivos, cuidava de plantas no gramado da área pública, limpando ao redor das árvores novas e jogando água. A maioria das árvores naquele trecho, explicavam, fora plantada pelo avô do rapaz. Ele ainda mora em frente, mas hoje só orienta o neto. Ensina como colher as sementes, plantá-las em saquinhos de plástico, como fazer a mistura de terra e adubo e depois como transplantá-las para a vasta área verde na frente da casa.

É trabalho paciente, que exige dedicação, quase que em tempo integral. Se descuida, pode faltar água ou ocorrer um ataque mortal de ervas daninhas. O resultado compensa: belos ipês, patas-de-vaca, jaqueiras e exuberantes buganvílias.

Do outro lado da via, o contraste. Os modernos abrigos de ônibus que estão sendo instalados na cidade começaram a sofrer o ataque dos vândalos, bandidos do spray. O luminoso reservado para anúncios, posicionado à direita como um escudo contra o vento e a chuva – local estratégico, pois pode ser visto tanto por quem está dentro como fora do ônibus –, amanheceu pichado.

Os abrigos não são apenas bonitos. São iluminados e, portanto, mais seguros. Não que a luminosidade afaste o assaltante ou o estuprador, mas com ela o bandido pensa duas vezes antes de agir. A escuridão sempre foi uma grande aliada dos criminosos.

Ao investirem contra as paradas de ônibus, danificando luminosos, os bandidos do spray estão, por tabela, minando a segurança dos passageiros. Agridem não apenas um patrimônio de todos, mas colocam em risco a integridade física daqueles que necessitam tomar ônibus à noite. Crime duplo!

Seria pedir muito exigir que a polícia fizesse rondas para apanhar os pichadores em flagrante. Eles agem na surdina, tarde da noite. Se colocasse um policial para vigiar cada parada de ônibus, a PM de Brasília não faria outra coisa. Mas nada impede que, nas rondas normais, os policiais dêem atenção especial aos pontos de ônibus. Fora isso, é torcer para que o vandalismo termine aí, que os bandidos do spray se conscientizem de que estão indo muito além da destruição de um patrimônio.

Os dois gestos – um em defesa da vida, do verde, e outro um atentado à cidadania – nos colocam diante de uma encruzilhada. Podemos seguir o exemplo do jovem casal em busca de um mundo mais bonito e melhor para se viver. Ou então cruzamos os braços diante do vandalismo e deixamos o Planeta afundar na bagunça.


Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

R$ 287 milhões para superfaturar
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNTI), que herdou as funções e os vícios do extinto DNER, garantiu R$ 287 milhões no Orçamento de 2003 para continuar 31 obras com indícios de irregularidades graves no País. Correspondem a 30% dos R$ 1 bilhão e 80 milhões que o governo federal assegurou a obras que, a rigor, deveriam ser suspensas até a conclusão das investigações de suspeitas de superfaturamento.

Devagar, quase parando
É dura a vida de brasileiros, inclusive empresários, que tentam falar com o embaixador do Brasil em Lisboa, José Gregori, conforme reclamações ao Itamaraty. Segundo os queixosos, o ex-ministro da Justiça, conhecido por chegar ao trabalho (sic) com marcas de travesseiro no rosto, só dá o ar da graça depois (muito depois) do almoço. Parece estar em Lisboa a passeio.

Ministério de Serra
José Serra não quer falar em futura equipe porque acha que dá azar tratar do assunto antes da eleição. Mas bem que poderia convocar Chitãozinho & Xororó para a Fazenda, Gugu Liberato para Comunicações, Elba Ramalho para Cultura e Dona Jura para a Justiça. Não é brinquedo, não.

Caça aos culpados
Não é só o ex-cunhado e marqueteiro Einhart Jácome que está na mira dos profissionais que prestam serviços a Ciro Gomes. Na identificação de setores na campanha que mais atrapalham do que ajudam, sobrou até para dona Heloísa, a secretária do candidato. Ela é acusada de calçar sapatos altos demais, impedir o acesso a Ciro e de provocar atritos inúteis.

Cristo só em orações
Autor de 19 livros sobre Direito do Trabalho, o jurista Arnaldo Sussekind está desolado. Ele é antigo morador de um apartamento de 4º andar na Rua Timóteo da Costa Alto, Alto Leblon, e vai perder a vista do Cristo Redentor que costumava desfrutar de sua biblioteca. Será obrigado a conviver com a fachada de concreto de um edifício que será construído bem à sua frente.

Arma secreta
Já se sabe qual o principal objetivo de Nizan Guanaes ao colocar Gloria Perez na campanha de José Serra. Na reta final, ela vai revelar para o eleitorado que Serra, na verdade, não é o clone de FhC.

Rica biblioteca
Contando com ministros muito cultos – até imortais da academia, como o escritor Marcos Vilaça – o Tribunal de Contas da União não economiza em livros. Numa só compra a Decálogo Livraria e Editora, dia 27, conforme comprovante em poder da coluna, o TCU torrou R$ 72 mil da Viúva.

Crise, que crise?
O ComRJ da Marinha afastou oficiais por suspeita de fardamento superfaturado. Mas manteve a tenente Márcia dos Anjos, que insiste em comprar peças reprovadas nas licitações, conforme papelada em poder da coluna. Sem falar nos bares na base naval de São Pedro da Aldeia, sempre alugados para as mesmas pessoas. E nos coquetéis das sextas-feiras.

Para entender Brasília
O Supremo Tribunal Federal parece empenhado em compreender o que ocorre na Esplanada dos Ministérios: inscreveu cinco funcionários no curso "Auditoria de Fraudes", que começa quarta-feira.

Eleitorite aguda
Ciro chama Serra de ministro da Dengue. Serra chama Ciro de governador do (da?) Cólera. O eleitor não se contamina pela briga. Está vacinado.

Caça-fantasmas
Leonel Brizola confidenciou a um candidato e colega da Frente Trabalhista, no Rio, que teme fraude nas eleições por ordem de Brasília. Acha que podem fazer Serra subir, encostar em Ciro e ir para o segundo turno com Lula, por meio de uma ajudinha do ministro Nélson Jobim, do TSE.

Padre Cícero eleitor
Apoiantes que restam a José Serra no Ceará tentam demovê-lo da decisão de não visitar o santuário de Padre Cícero em Juazeiro do Norte, esta semana. Serra deplora a adoração ao religioso que ainda emociona milhões de nordestinos. Deplora a adoração e votos também, pelo visto.

Ina tivos castigados
Revoltados com a recente lei que concede gratificação maior para os funcionários da ativa do Ministério das Relações Exteriores, diplomatas aposentados estão recorrendo à Justiça para pedir equiparação em seus proventos. A mesma lei promove outra distorção, ao estabelecer gratificação integral a quem se aposentar precocemente.

Mãe coruja
Rosinha Mateus, candidata ao governo do Rio, tem uma vida política intensa, mas não deixa de ser uma mãe normal e dedicada. Como qualquer mãe, sua preocupação é socorrer o Garotinho após cada queda.

Justiça sem paz
A Constituição determina a eleição de juiz de paz nos estados, mas, que nada. Em Minas, passou batida a Lei 13.454/00, obrigando eleições conjuntas com a de prefeito, em 2000. Já o promotor de Estrela do Sul entrou na Justiça contra o concurso para juiz que exige diploma de bacharel em Direito. Basta ser aprovado, segundo ele. A exigência é inconstitucional.

Poder sem pudor

Consideração de cabaré
Muito jovem, Osvaldo Aranha foi prefeito de Alegrete (RS) e decidiu acabar uma curiosa tradição: no cabaré da cidade, "Lulu dos Caçadores", havia briga todas as noites. Tudo corria bem e animado até o relógio bater 2h da madrugada: o pau cantava. Uma noite ele visitou a boate.
Bebeu, dançou, foi embora às 3h, nada de briga. Voltou no dia seguinte, e novamente os valentões não apareceram. No quinto dia, já freguês, encontrou um vistoso aviso na parede: "Dr. Osvaldo Aranha, acabaram-se as considerações".

Naquela madrugada, pontualmente às 2h, o pau cantou de novo.


Editorial

APOSTA NO CRESCIMENTO

Embora não seja um dado desesperador, a chegada da dívida pública ao patamar de 61,9% do Produto Interno Bruto do Brasil acende um sinal de alerta. Como a tendência é que haja uma redução natural da dívida com o recuo do dólar, o que o governo pode fazer na outra ponta é acelerar o crescimento do País.

Antes das eleições, o quadro não deve mudar, mas uma vez eleito o presidente, todas as ações devem se concentrar na ajuda aos setores produtivos. Até porque as exportações têm provado que não há maneira melhor de financiar as dívidas do governo. Com uma previsão de superávit de US$ 7 bilhões para o fim deste ano, o Brasil precisará de mais US$ 15 bilhões para fechar suas contas, e não mais US$ 21 bilhões como no ano passado.

Portanto, o governo deve se preocupar mais com o que pode produzir do que com o que deve. É consenso entre os analistas internacionais que a pressão sobre os títulos brasileiros vai cair drasticamente depois das eleições. E até lá não há muito o que fazer nesse campo.

Na outra ponta, o presidente Fernando Henrique Cardoso pode tentar reunir o Congresso Nacional para deixar um ambiente mais propício ao crescimento para seu sucessor, com propostas urgentes de redução de impostos que incidem sobre a cadeia produtiva. Não é possível que o PIB brasileiro repita os números do primeiro semestre deste ano, quando cresceu apenas 0,14%.


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09/02/2002


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