Ofensiva contra Lula será discutida hoje com Serra









Ofensiva contra Lula será discutida hoje com Serra
O governador Jarbas Vasconcelos pode até discordar de uma campanha ofensiva contra o PT – derivando para as ofensas pessoais – mas será essa a palavra de ordem na reunião de hoje, em Brasília, com o comando da campanha do presidenciável José Serra (PSDB). Jarbas, assim como os demais candidatos a governador aliados de Serra, tidos como “puxadores de voto” nos seus Estados, serão os mais pressionados a afinar o discurso contra o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio da Silva. Vale ressaltar que o petista lidera a sucessão em Pernambuco e o governador demorou muito para casar sua campanha com a do tucano.

Jarbas viaja a Brasília, hoje, onde participa de reunião – às 15h – com o comando da campanha tucana. O governador disse que falou com Serra e o coordenador nacional da campanha tucana, Pimenta da Veiga. “Disseram-me que é para tratar da fase final da campanha, do dia da eleição e do segundo turno. Não especificaram nada, mas pelo que conheço de Serra, se ele pedir tempo no meu guia, será para coisa propositiva. Ele não vai baixar o nível.”

O ajuste final a ser repassado pelo marqueteiro Antônio Lavareda e pelo publicitário Nizan Guanaes, que coordenarão a reunião, passa por franquear todos os espaços nos Estados para deflagrar uma forte campanha anti-Lula. Inclua-se aí, os comícios, entrevistas nos meios de comunicação e o horário eleitoral gratuito, tudo para centrar fogo num discurso que procure desconstruir o candidato do PT.


Lula sobe e fica perto da vitória no primeiro turno
Candidato petista atinge a marca de 48% dos votos válidos, de acordo com nova pesquisa Ibope/Rede Globo. Anthony Garotinho (PSB) ultrapassa Ciro Gomes (PPS)

SÃO PAULO – O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu dois pontos percentuais e está com 48% dos votos válidos na disputa, segundo a última pesquisa Ibope, divulgada ontem à noite no Jornal Nacional, da Rede Globo. O resultado do novo levantamento deixa o petista próximo da vitória já no primeiro turno. Lula passou de 39% para 41% das intenções de votos. Para decidir a disputa no primeiro turno, ele precisaria de 50% dos votos válidos (descontados os em branco e nulos) mais um. Na rodada anterior, Lula tinha 45% dos votos válidos.

Ciro Gomes (PPS), que antes do guia eleitoral alcançou seu maior pico (27%), caiu mais três pontos percentuais e, agora, soma 12%, em empate técnico com Anthony Garotinho (PSB), que oscilou positivamente um ponto, chegou a 13% e ultrapassou Ciro. Com o seu desempenho (41%), Lula atingiu quase o mesmo total obtido pelos outros três principais rivais – José Serra (PSDB), Ciro e Garotinho –, que somam juntos 44%.

Serra manteve o mesmo percentual do levantamento anterior, entre os dias 7 e 9 de setembro. Ele segue com 19%, mas agora aparece com seis pontos percentuais de vantagem sobre o terceiro.

Na simulação para o segundo turno, Lula ganha dos três adversários diretos. O petista aumenta vantagem sobre Serra e Ciro, permanecendo estável contra Garotinho. Lula venceria Serra por 53% a 36%. Contra Ciro, o resultado seria 55% para o petista, contra 32% do candidato da Frente Trabalhista. Contra Garotinho, Lula venceria por 55% a 33%.

Os votos brancos e nulos somaram 4% e 10% dos entrevistados, não sabem ou não opinaram. O Ibope ouviu três mil eleitores, em 203 municípios. A margem de erro do levantamento, realizado entre os dias 14 e 16 de setembro, é de 1,8 pontos percentuais, para mais ou para menos.


Serra intensifica ataque a Lula
Candidato tucano muda estratégia e parte para guerra total contra o petista. Os ataques coincidem com o crescimento de Lula nas pesquisas

SÃO PAULO – Provocações e ironias ficaram para trás: a estratégia de campanha do presidenciável tucano, José Serra, no rádio e na televisão, a partir de agora, é de guerra pesada contra o rival petista, Luiz Inácio Lula da Silva. A estratégia, que começou no domingo com um anúncio mais agressivo pela TV, segue-se – coincidência ou não – aos rumores da segunda-feira de que Lula estaria crescendo nas pesquisas e poderia vencer a eleição já no primeiro turno. A tendência foi confirmada ontem à noite.
O ataque mais violento da nova fase tucana foi disparado ao fim do programa de TV de Serra, exibido no horário da tarde, em uma rápida seqüência de cenas. Na primeira delas, um apresentador afirma que “hoje o PT se mostra maquiado e bonzinho, para ganhar as eleições”. Depois, aparece uma cena “ocorrida há apenas dois anos” em que o presidente do PT, José Dirceu, conclama uma platéia à greve, durante o Governo Mário Covas (SP).

“Mais mobilização, mais greve. Vamos derrotá-los nas urnas e nas ruas, (eles) têm de apanhar nas ruas e nas urnas!”, declara Dirceu. E o locutor vai em frente: “Uma semana depois, o deputado foi atendido”. Aparecem, então, violentas cenas em que professores em greve cercam o governador Covas e atiram objetos contra ele. A denúncia fecha com um slogan: “Este PT você não vê na TV”. A mesma seqüência foi reprisada no programa da noite.

Antes, Lula já havia sido brindado com outro ataque. Uma apresentadora mostrou um edital da Prefeitura de São Paulo que convoca interessados em um concurso de fiscal, mas exige deles diploma de ensino superior. O comentário dela: “Edital de Prefeitura do PT de São Paulo exige que fiscais tenham diploma universitário. Para a Presidência, Lula diz que não precisa”.

No programa da noite, o espaço tucano abandonou a apresentação de propostas para comparar as biografias de Serra e de Lula – sempre com conclusões favoráveis ao tucano e críticas ao petista. O inicio do programa mostrou as semelhanças entre ambos: a “origem humilde” e o “passado de luta”, o problema do desemprego, o fato de Lula ter iniciado a carreira política como líder sindical e Serra como líder estudantil.

A trajetória comum se encerra “em 1984”.

Depois, começam as “diferenças”: o programa cita um Serra mais atuante do que Lula como deputado constituinte (1987-88). O programa ainda comparou a trajetória de ambos na década de 90 – enquanto Lula se candidatou duas vezes à Presidência,
“Serra ajudou na implantação do Plano Real e assumiu o Ministério da Saúde”.


Ciro condena ataque e chama chama tucano de “fascista”
SÃO PAULO – O candidato à Presidência da República pela Frente Trabalhista (PPS/PDT/PTB), Ciro Gomes, discordou, em entrevista coletiva, do presidente nacional do PPS senador Roberto Freire, de que os ataques feitos ontem pelo presidenciável José Serra (PSDB/PMDB) contra o PT, no horário eleitoral gratuito, fosse “um serviço à democracia”.

“A prática do candidato José Serra, que é o encarregado de continuar o que está aí, é uma prática fascista. Há ali um projeto de ditador, pois essa coisa de subtrair imagem, truncar imagem, bisbilhotar a vida privada, de escutar telefone é uma prática fascista de um candidato”, afirmou.

“Imagine, e Deus nos livre, como brasileiros, um homem desse com um poder total, com a presidência da República nas mãos”, adicionou.

Segundo Ciro, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, sofre do tucano uma ação da qual já havia sido avisado pelo próprio Ciro. “O fascismo deixou de se concentrar sobre nós para mostrar suas garras contra Lula”, opinou. Para o candidato, o Brasil precisa discutir, de agora em diante, qual caminho deve seguir.

“Se o Brasil quiser continuar com o que está aí, piorado, porque não tem os dotes do atual presidente, o candidato é Serra. Se quiser experimentar um partido que tem uma média ética e de boa intenção bastante reconhecida, como é o PT , mas sem visão estratégica, o que mergulharia nossa economia em tempos bastante inseguros, tem o Lula. A mudança com segurança é representada por nossa candidatura”, apontou. “As experiências concretas de administração pública do PT não nos dá nenhuma esperança”, disse.


Ciro condena ataque e chama chama tucano de “fascista”
SÃO PAULO – O candidato à Presidência da República pela Frente Trabalhista (PPS/PDT/PTB), Ciro Gomes, discordou, em entrevista coletiva, do presidente nacional do PPS senador Roberto Freire, de que os ataques feitos ontem pelo presidenciável José Serra (PSDB/PMDB) contra o PT, no horário eleitoral gratuito, fosse “um serviço à democracia”.

“A prática do candidato José Serra, que é o encarregado de continuar o que está aí, é uma prática fascista. Há ali um projeto de ditador, pois essa coisa de subtrair imagem, truncar imagem, bisbilhotar a vida privada, de escutar telefone é uma prática fascista de um candidato”, afirmou.

“Imagine, e Deus nos livre, como brasileiros, um homem desse com um poder total, com a presidência da República nas mãos”, adicionou.

Segundo Ciro, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, sofre do tucano uma ação da qual já havia sido avisado pelo próprio Ciro. “O fascismo deixou de se concentrar sobre nós para mostrar suas garras contra Lula”, opinou. Para o candidato, o Brasil precisa discutir, de agora em diante, qual caminho deve seguir.

“Se o Brasil quiser continuar com o que está aí, piorado, porque não tem os dotes do atual presidente, o candidato é Serra. Se quiser experimentar um partido que tem uma média ética e de boa intenção bastante reconhecida, como é o PT, mas sem visão estratégica, o que mergulharia nossa economia em tempos bastante inseguros, tem o Lula. A mudança com segurança é representada por nossa candidatura”, apontou. “As experiências concretas de administração pública do PT não nos dá nenhuma esperança”, disse.


Garotinho já se vê empatado com Serra
GOIÂNIA – Antes de conhecer o resultado da nova pesquisa Ibope, divulgado ontem, o candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho, afirmou que há pesquisas que o confirmam no segundo turno, referindo-se a levantamentos, mas sem citar a fonte. Em rápida entrevista, disse que já passou Ciro Gomes (PPS) e agora está encostado no tucano José Serra. “Estamos em situação de empate técnico.”

Garotinho recebeu em Goiânia o apoio de Íris Araújo, casada com o senador Íris Rezende (PMDB-GO), de quem é suplente pelo mesmo partido. A formalização do apoio foi feita na Assembléia Legislativa de Goiás, onde Garotinho foi recebido por cerca de 150 cabos eleitorais.

A estratégia do PMDB goiano de se aproximar de Garotinho faz sentido. Em um eventual segundo turno para o Governo de Goiás – entre o governador Marconi Perillo (PSDB), que tenta a reeleição, e o senador Maguito Vilela (PMDB) –, Garotinho retribuiria o apoio dos peemedebistas subindo no palanque de Maguito Vilela.

O senador Íris Rezende é uma das maiores lideranças políticas goianas. Foi ele que decidiu pelo rompimento do PMDB do Estado com a candidatura de Serra, depois que o Governo Federal resolveu aprovar a venda das Centrais Elétricas de Goiás.

Do lado do PSB, a adesão da peemedebista foi muito recebida, uma vez que o partido apóia formalmente o candidato José Serra (PSDB). “Sabemos que há no PMDB de Goiás resistências ao candidato do Governo à Presidência”, disse Garotinho.

“Queremos conquistar apoios importantes no Estado para o segundo turno.”

ROSINHA – No Rio, pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que a candidata Rosinha Matheus (PSB) oscilou positivamente um ponto percentual, e agora, tem 46% nas intenções de voto para o Governo do Estado. O levantamento realizado entre os dias 13 e 15 de setembro, com 1,6 mil eleitores, indica que a mulher de Garotinho venceria a disputa ainda no primeiro turno.


Artigos

Entre aspas
Fátima Quintas

Não é noite nem dia. É um tempo entre o sol e a lua, uma visão de mundo que se esconde entre a claridade e a sombra. Vivo entre aspas. Há muito que me percebo entre a porta fechada e a entreaberta. Olho-me com cautela, e vejo-me apenas um signo ortográfico. Até quando me sentirei encoberta por máscaras? Sufoca-me esta
idéia. Há um peso enorme acima de mim.

Não almejo contabilizar o passado. Evito assim uma possível sobrecarga. Embora o tempo pretérito agregue os dias vividos, opto por corporificar o agora em um futuro que não ouso decifrar. Então, mais uma vez, sinto-me entre as circunstâncias que me cercam. Apego-me às lembranças como a única válvula de escape capaz de atenuar as clausuras que se vão multiplicando. Crio disfarces para impedir excessos de realidade.

Ando fatigada de driblar os meus próprios anseios. A espontaneidade da criança desapareceu entre verdades que faço questão de desconhecer. Ah, como busco este pedaço de mim, tão pueril, tão essencial, tão íntimo!.. Eu, menina, plena de pureza, sem a menor inibição diante dos arroubos intempestivos. A lançar-me ao mundo como um pássaro que não teme o vôo desatinado. Pergunto-me: Quando os medos de mim se apoderaram? Serei tão frágil que não consigo compreender-me? Que razões me impelem a fraquejar? Fui arrojada, quase mesmo atrevida em tempos idos. Não enxerguei obstáculos, pulei muros, alguns portentosos, outros menores, não importa o tamanho, ultrapassei-os com a galhardia dos inocentes. A ingenuidade constituiu o maior bálsamo da minha desassombrada provocação.

“De um lado, canta o sol,/ do outro, suspira a lua”. Eu me situo entre aspas, na indefinição de um termo dúbio e impreciso. Tal sensação somente me acudiu na maturidade. Antes, na doce partitura da infância, jamais me submeti a figurinos impostos. Desrespeitei o que não era sensato, e, em momento algum, deixei-me abater por arrependimentos. Mais tarde, bem mais tarde, quando me indicaram as regras da vida, aí sim, deparei-me com intrusas declarações de culpa.

O caminho da coragem não o avisto. Deambulo entre dúvidas e dúvidas e dúvidas... Habitam-me indecisões. Retraio-me, não vou adiante, desisto antecipadamente. Um redemoinho de insegurança me avassala, desrespeitando-me.

Cresço para dentro. Não me exponho. Disseram-me para fazer assim. Cabe-me obedecer a um aprendizado rigoroso. Quem sou eu para rasgar as folhas do caderno repleto de inutilidades? Eliminarei alguns postulados. Poucos. Já não sou suficientemente rebelde para elidir as ruínas da minha história. Por que cresci, meu Deus? Quisera ser ainda a criança que desafiou os próprios limites!

Será que a circunferência da liberdade reduziu-se de tal forma que já nem consigo estender os braços? Prisioneira das minhas fronteiras, diminuo os espaços transgressores. As grades invisíveis me cercam, acomodo-me à sua imperiosa vontade. Há, entretanto, resquícios de um desejo contido. Resta-me atendê-lo sem
restrições. Tenho a responsabilidade de existir.

A consciência das minhas amarras pode ser o primeiro pulo redentor. Entre o que eu sou e o que aparento, há um enorme hiato a desequilibrar-me. O movimento não é pendular. O fiel da balança tende a privilegiar as exterioridades. Então finjo. Sei que há muito a fazer, ou melhor, tudo se encontra por fazer. Não me acusem de nada.

Assumo a idade que me permite brincar de Ser. Arrancarei, tomada de uma certa raiva, as aspas de um nome sem a inscrição identitária. Não é fácil o jogo diabólico.

Desembrulhar-me-ei com a volúpia de quem muda de rota. Há em mim lavas a explodir. Em erupção, serei vitoriosamente eu.

Eu, sem aspas.


Colunistas

PINGA FOGO – Inaldo Sampaio
Estado necessário
Em relação ao “tamanho” do estado e o seu grau de intervenção na economia, os programas dos quatro candidatos à presidência da República são iguais. Nenhum defende a tese do “estado mínimo” que foi sustentada pela cúpula do PFL durante o governo “collorido”. No mínimo defende-se o “estado necessário” em razão das imensas desigualdades que ainda existem no país. O discurso liberal não tem defensores, apesar de a maioria do povo brasileiro ser conservador.

Lula, Serra, Ciro e Garotinho não prometem novas privatizações. Dizem que o que se privatizou ficou para trás e que o que ainda resta nas mãos do estado permanecerá sob controle estatal. Seria o caso da Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica, BNDES, BNB e BASA. Essa posição vai de encontro à que é defendida por muitos pefelistas, entre os quais o senador Jorge Bornhausen, para quem o governo federal deveria desfazer-se de todas essas instituições.

Mas o mais afoito em defesa do “estado máximo” é Lula. Ele foi à Fundação de Altos Estudos Estratégicos, presidida pelo general da reserva Leônidas Pires Gonçalves, e disse: “Defendo um estado forte, socialmente justo, planejador e indutor do desenvolvimento”. Ou seja, tudo o que os militares queriam ouvir. E saiu aplaudido.

Lei Falcão
Com a autoridade de quem foi o 1º ministro da Justiça da Nova República, a quem o presidente Tancredo Neves confiou a missão de remover o “entulho autoritário”, contando com a colaboração do jurista pernambucano José Paulo Cavalcanti Filho, Fernando Lyra sentiu-se “ofendido” com a decisão do TRE-PE de retirar do ar anteontem à noite a propaganda de Humberto Costa sem dar qualquer explicação aos telespectadores. “Só me lembrou a Lei Falcão”, disse ele.

Quanta falta!
No livro “O sonhador que faz”, Serra listou os nomes de alguns homens públicos que foram seus contemporâneos no movimento estudantil: Marco Maciel (PE), Michel Temer (SP), Arnaldo Madeira (SP), Betinho (já falecido), Aldo Arantes (GO) e Marcelo Cerqueira (RJ). Como se vê, já não se faz mais UNE como antigamente.

Crença na vitória
Em entrevista ao jornal “El Diario”, de Santiago do Chile, Marco Maciel (PFL) externou sua crença na vitória de Serra. “Ele tem um projeto compatível com o que o Brasil quer e conta com uma sólida base de apoio”, disse o vice-presidente. Acrescentou, porém, que se Lula ganhar a eleição não haverá “mudança significativa” na política econômica.

Passeata de mulheres na cidade do Cabo
Militantes da campanha da candidata a deputado estadual Efigênia Oliveira (PSB) promoverão amanhã no Cabo uma passeata só de mulheres. Ela partirá às 15h da Praça da Estação e não tem local certo para terminar.

Novaes coordena a campanha de Oliveira Júnior
O ex-deputado Vital Novaes (PSL), que desistiu da candidatura à Assembléia Legislativa, não ficará com as mãos abanando no grupo político de Inocêncio Oliveira.

É o novo coordenador da campanha de Oliveira Júnior (PSD).

Novaes coordena a campanha de Oliveira Júnior
O ex-deputado Vital Novaes (PSL), que desistiu da candidatura à Assembléia Legislativa, não ficará com as mãos abanando no grupo político de Inocêncio Oliveira.

É o novo coordenador da campanha de Oliveira Júnior (PSD).

Dor de consciência
Grande parte dos deputados da base governista que apoiou o “chapão” está profundamente arrependida. Deram apoio ao “Arenão” para ajudar Sérgio Guerra (PSDB) e se autoprejudicaram. O desânimo só não é ainda mais intenso porque eles acreditam que serão aproveitados no futuro governo estadual.

O “acaba-feira”
Arraes continua “acabando” feiras no interior. Anteontem foi em Belmonte e Serra Talhada. Acompanhado apenas pelo ex-presidente da Emater Gilberto Rodrigues e o ex-chefe da Casa Militar, coronel Pereira Lima, ele percorreu as feiras livres desses municípios, recebendo cumprimentos de centenas de pessoas.

Em discurso na Câmara, Severino Cavalcanti (PPB) endureceu suas críticas a FHC por não ter liberado a ajuda prometida aos plantadores de cana do Nordeste. Ele disse que o governo foi “ágil” para socorrer os bancos com R$ 30 bi (Proer), as distribuidoras de energia com R$ 24 bi e as empresas aéreas com R$ 1 bi. Mas, para o Nordeste, haja maçada!

O PFL nacional não pretende assistir de braços cruzados à derrota de Hugo Napoleão (PFL) para Wellington Dias (PT) na disputa pelo governo do Piauí. Próxima semana, desembarcarão em Teresina Jorge Bornhausen e José Jorge a fim de dar uma ajuda ao governador, suplantado no Ibope pelo petista.

“Não tem jeito jeito, não, eu agora tô vermelho”, disse Severino Cavalcanti (PPB), ontem, em tom de brincadeira, ao receber das mãos de João Pedro Stédile (MST) o resultado do plebiscito sobre a entrada do Brasil na Alca. “A esquerda está protestando contra a exclusão de Cuba desse bloco e eu vou apoiá-la integralmente”, prometeu o deputado.

Para André Campos (PTB), o prefeito Elias Gomes (PPS) não tem autoridade para acusar Carlos Wilson de estar com posição “dúbia” na eleição presidencial porque no Cabo faz pior. Tanto ele quanto seu candidato a federal, Elmo de Freitas, recomendam o voto em Lula aos que não querem votar em Ciro.


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09/18/2002


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