Sartori defende política nacional para segurança



Ele critica ação desordenada do PT nesta área no Estado


O líder da bancada do PMDB na Assembléia defendeu um plano nacional para a área da segurança pública, envolvendo o governo federal, estados e municípios. “O Planalto deixou esta questão muito solta e é preciso haver revisão dos conceitos nesta área”, alertou o deputado José Ivo Sartori.

Para ele, “mais autoridade no combate à insegurança, mais firmeza, não faz mal. Este quadro que se instala no País está à beira do terror”, analisou.

Conforme o líder peemedebista, existem vários episódios que trazem insegurança, independentemente “se eles sejam o assassinato do prefeito de Santo André, ou o seqüestro de um lotação em Porto Alegre, ou os sequestros-relâmpago que assolam toda a Nação”.

No caso do Rio Grande do Sul, frisou, há “muita conversa, muita filosofia e pouca administração. A filosofia é importante, pela troca de idéias e conceitos. No entanto, falta administração. E administração é a busca da qualificação das polícias Civil e Militar e não a sua desmobilização e desvalorização por desmandos que só confundem e tiram a estima dos quadros internos”, destacou Sartori.

Lembrou casos como a depredação do relógio dos 500 anos e as invasões de terras e prédios públicos, “onde a ordem foi subvertida e a autoridade policial renegada a um segundo plano, determinando confusão entre os escalões superiores e os quadros intermediários. A insegurança da população, por si só, é conseqüência também de problemas sociais, não precisa ser avolumada, incrementada, por uma política de segurança desordenada como a utilizada no Estado”, apontou José Ivo Sartori.


01/21/2002


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