SATURNINO PEDE PROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO À CVM



O senador Roberto Saturnino (PSB-RJ) manifestou preocupação em relação às conseqüências da greve deflagrada na quarta-feira (dia 26) pelos funcionários da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), do Rio de Janeiro e de São Paulo. A CVM é o órgão responsável pela regulamentação e fiscalização do mercado de capitais, em especial da Bolsa de Valores e das sociedades anônimas de capital aberto.
- A greve dos funcionários representará o paraíso para os especuladores do mercado que querem ganhar dinheiro dos ingênuos e dos incautos. Sem fiscalização da Bolsa, a máfia financeira viverá no melhor dos mundos. Como o Banco Central já não fiscaliza o sistema financeiro, desde que o Senado aprovou o nome de Teresa Grossi para a diretoria do setor, não sei aonde iremos parar - advertiu.
O senador pelo Rio de Janeiro disse que os funcionários da CVM decidiram entrar em greve depois de verem descumpridos uma série de compromissos assumidos pela direção da entidade. Hoje a CVM está sem recursos, sem número adequado de funcionários e com seus salários defasados, garantiu. Para Saturnino, esse estado de coisas faz parte da política do governo de desmontar o Estado, de acordo com as exigências do FMI.
Saturnino entende que, num momento em que a economia parece decolar e os números relativos às finanças do país estão melhorando, o governo deveria intensificar a fiscalização, mas é exatamente o contrário que está acontecendo. "Mais uma vez, o governo demonstra que quer atender, primeiro, os especuladores", concluiu.

27/04/2000

Agência Senado


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