Schneider alerta: PT quer impor aumento de impostos aos riograndenses



“O aumento de impostos que o governo do PT quer impor aos gaúchos não passará na Assembléia”, assegurou o deputado Elmar Schneider(PMDB), referindo-se ao pacote remetido pelo governo do Estado elevando alíquotas do ICMS. “É preciso, de forma nítida e honesta, deixar claro à população de que não se trata de ‘alteração da matriz tributária’, coisa nenhuma. Isso é um mero disfarce. Por trás deste nome bonito, a administração petista esconde uma elevação pura e simples de impostos que vai onerar o assalariado”, acrescentou Schneider. Aliás, segundo ele, uma forma preguiçosa de arrecadar. “Existem outros meios de se obter mais recursos, que podem vir pelo incremento do combate à sonegação ou pela atração de investimentos, como seria o caso da Ford, que foi mandada embora”, recordou. Segundo ele, de nada adianta o governo Olívio reduzir alíquotas, por exemplo, das hortaliças, queijo, ou mel, se eleva o ICMS da gasolina e telefone. “Todos sabemos que estes aumentos têm influência direta sobre aqueles e os demais produtos. Sabemos, também, que a cada elevação dos combustíveis as coisas ficam mais caras. E o telefone? Quem não o utiliza atualmente para fazer seus negócios? Haverá, certamente, uma elevação geral na cadeia produtiva e isso será repassado à população. O governo Olívio tenta, na realidade, iludir a opinião pública”, alertou Elmar Schneider. Enfatizando que é contra a elevação de qualquer imposto, o deputado peemedebista lembra que Olívio e o PT mentem à população quando falam em redução de impostos sobre uma série de produtos que já vinham sendo beneficiados no governo Britto. “É que o PT deixou vencer o prazo de isenção ou redução de vários itens para, agora, dizer que está concedendo um benefício compensador dos aumentos. Mais uma vez, tentam passar uma versão mentirosa da realidade”, advertiu Elmar Schneider. Lembrou que as hortaliças são isentas desde a adoção do ICM, depois ICMS, como já acontece em relação ao leite e aos pescados. No caso dos embutidos, como salsicha, mortadela e lingüiça, a redução para 7% vigorou até 31/12/98, mas não foi prorrogada pelo PT. “Nenhum dos benefícios a serem concedidos necessita de aumento em outros itens para compensação, pois eles já existiam”, esclareceu.

11/09/2000


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