Segurança: Seqüestro-relâmpago diminui na Capital



Patrulhamento foi intensificado nas áreas mais visadas

Os seqüestros relâmpagos apresentaram queda de 23% no último trimestre de 2005, em comparação ao mesmo período de 2004. De uma média mensal de 113 casos, a taxa caiu para 87 na Capital. De acordo com o delegado Godofredo Bittencourt, diretor do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), a redução se deve à intensificação da presença das polícias nos locais onde o crime tem mais chances de acontecer.

De acordo com Bittencourt, o seqüestro relâmpago é um crime de oportunidade. "Criminosos querem dinheiro rápido. E dinheiro rápido é seqüestrar alguém e levar ao caixa eletrônico". O diretor do Deic explica o que vem sendo feito para combater este crime. Policiais do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), rondas da Divisão Anti-Seqüestro e motocicletas reforçaram o patrulhamento nas áreas mais delicadas, identificadas a partir do estudo de Boletins de Ocorrência.

As delegacias de Polícia também têm promovido operações locais e a PM possui as Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (Rocam), que cobrem 66 corredores viários da Capital, o equivalente a 257 quilômetros, diariamente, das 7 às 23 horas.

No ano passado, foram adquiridas 717 motocicletas para o policiamento no Estado, sendo que 580 foram destinadas ao patrulhamento da Capital. Atualmente, a Rocam paulistana conta com 624 motos. O programa está presente também em outros municípios: Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos e Osasco, na Grande São Paulo; Campinas, Bauru, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Sorocaba, no Interior; Santos e Guarujá, no litoral.

02/03/2006


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