SENADO APROVA CRIAÇÃO DE COOPERATIVAS PARA INSERIR DEFICIENTES MENTAIS NO MERCADO
Conforme decisão do plenário, essas cooperativas deverão organizar e gerir serviços sócio-sanitários e educativos, além de desenvolver atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços. De acordo com a proposição, são consideradas pessoas em desvantagem os deficientes físicos e sensoriais, deficientes psíquicos e mentais, dependentes químicos, egressos de prisões, idosos com mais de 60 anos, condenados a penas alternativas e adolescentes em situação familiar difícil. .
Ficou também estabelecido que essas cooperativas deverão fundamentar-se no interesse geral da comunidade em promover a pessoa humana e a integração social dos cidadãos. Relator da matéria na Comissão de Assuntos Sociais, o senador Sebastião Rocha (PDT-AP) acredita que essa integração será um valioso instrumento para a incorporação de doentes psiquiátricos à vida social e para a realização humana de cidadãos. .
Em sua avaliação, se os indicadores socio-econômicos do país revelam as imensas dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores do país para conseguir uma colocação, "pode-se imaginar a extensão do problema quando se trata do trabalhador que carrega o estigma de uma deficiência física ou mental".
19/10/1999
Agência Senado
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