Senado vai homenagear bicentenário do Banco do Brasil



O presidente do Senado, Garibaldi Alves, vai apresentar requerimento ao Plenário para a realização de sessão especial destinada a celebrar os 200 anos de criação do Banco do Brasil. Ele deu essa informação ao presidente da instituição, Antonio Francisco de Lima Neto, com quem conversou sobre a estatal na manhã desta quarta-feira (2). A conversa foi marcada por referências ao papel desempenhado pelo banco no desenvolvimento regional.

Ao deixar a audiência, Antonio Francisco de Lima Neto foi indagado sobre o andamento das negociações para a venda da folha de pagamento dos servidores do Senado a um banco, operação em que o Banco do Brasil está interessado. Ele respondeu que existe uma negociação em curso, mas que não há detalhes, até porque não existiria ainda consenso nesse assunto.

- O mercado das folhas de pagamento está criado no Brasil. Existe uma disputa em torno de várias folhas de pagamento de servidores. É natural que assim seja. Mas falamos mais do bicentenário do banco.

O Banco do Brasil foi fundado no dia 12 de outubro de 1808, por ato do príncipe regente Dom João VI, para financiar a indústria brasileira, até então inexistente. Nesses dois séculos, a instituição financeira enfrentou crises, fechou, reabriu, mudou de atribuições e, finalmente, foi fundida com outra casa bancária, consolidando-se como um símbolo brasileiro.

A primeira crise enfrentada pelo Banco do Brasil foi causada pelo retorno de Dom João a Portugal, em 1821, quando ele levou os ativos circulantes da instituição. A saúde financeira do banco começou a minguar, o que culminou com seu fechamento, em 1829. Em 1851, o Conde de Mauá abriu um banco particular, batizando-o com o nome de Banco do Brasil. Dois anos depois, essa casa bancária fundiu-se com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, resgatando a estatal que é hoje o maior banco brasileiro, com 26 milhões de correntistas.



02/07/2008

Agência Senado


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