SENADOR DIZ QUE MILTON CAMPOS SEMPRE DEFENDEU O ESTADO DE DIREITO
Ardente defensor do estado de direito, Milton Campos, conforme lembrou Arlindo Porto, renunciou em 1965 ao cargo de ministro da Justiça depois de constatar que o movimento militar de 64, ao qual dera apoio integral, se inclinava para o regime autoritário, "deixando o respeito à lei em segundo plano e manchando a história jurídica do país".
- Logo após a renúncia, Milton Campos retornou ao Senado. No Parlamento, ele se agigantou na defesa dos princípios constitucionais e sofria quando membros da oposição tinham os seus direitos individuais violentados - recordou Arlindo Porto, para quem Milton Campos marcou a história brasileira com uma vida exemplar.
O senador mineiro Arlindo Porto lembrou que Milton Campos foi o autor do projeto de lei que estabeleceu, em 1962, uma completa revisão das normas jurídicas, econômicas e sociais relativas à propriedade da terra, destinadas a promover a reforma agrária.
Lembrou ainda que foi de Milton Campos o projeto que propunha o aperfeiçoamento da organização federativa brasileira e das relações entre a União e os estados. O senador informou também que Milton Campos tentou implantar o voto distrital no país, não obtendo êxito.
30/11/2000
Agência Senado
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