Senadores homenageiam ginecologistas e obstetras



Os senadores homenageiam a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) por ocasião do cinquentenário da instituição. A comemoração, solicitada por requerimento do senador Augusto Botelho (PT-RR), acontece no horário do expediente, que abre a sessão plenária deliberativa desta terça-feira (20), às 14h.

Para o senador, a federação tem contribuído muito para a melhoria da saúde e do bem estar da mulher brasileira. A Febrasgo foi fundada em 30 de outubro de 1959, em Belo Horizonte (MG), durante a XI Jornada Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.

Entre suas finalidades, destacam-se: patrocinar, promover, apoiar e zelar pelo aperfeiçoamento técnico e cientifico, pelos interesses econômicos e pelos aspectos éticos do exercício profissional de ginecologistas e obstetras; promover a realização de conclaves científicos, outorgar título de especialista em ginecologia e obstetrícia e manter publicações que divulguem os conhecimentos da especialidade.

A entidade também tem como objetivos manter relacionamento com outras organizações médicas nacionais e estrangeiras e representar oficialmente as federadas junto às autoridades. Desde sua fundação, a Febrasgo teve 14 presidentes e sete secretários executivos. O atual presidente da instituição é Nilson Roberto de Melo, de São Paulo.

Congresso

A diretoria da Febrasgo informa que será realizado, de 14 a 17 de novembro, em Belo Horizonte, o 53º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia. Um dos destaques da programação será a reunião da Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave, grupo brasileiro responsável por um estudo pioneiro no mundo.

O estudo epidemiológico da ocorrência de morbidade materna grave vem sendo realizado em 27 centros brasileiros e visa a traçar um panorama da proporção e importância de casos de complicações durante a gravidez. A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, recentemente, um conjunto de critérios para conceituar tais casos, e, juntamente com centros de pesquisa internacionais, passou a dar maior atenção aos cuidados com a gravidez e a qualidade do puerpério, segundo José Guilherme Cecatti, coordenador do congresso.

"A maioria dos médicos ainda desconhece tal classificação, porque é muito nova. Somos o primeiro centro do mundo a utilizar esses novos conceitos numa pesquisa de grande envergadura", revelou o médico, em entrevista publicada no site da entidade. Cecatti explicou que, até pouco tempo, a morte materna era monitorizada, ressalvando que, agora, o foco dos médicos e pesquisadores está voltado para as complicações sérias, mas que não levam à morte. É o chamado near miss, traduzido para o termo "quase perda", uma nova tendência mundial nessa área, complementou.

O Ministério da Saúde estima que ocorrem no Brasil 70 mortes maternas para cada 100 mil nascidos vivos. As mortes maternas decorrem de complicações como hipertensão (eclâmpsia), hemorragia, infecções e aborto.



16/10/2009

Agência Senado


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