Senadores manifestam pesar pela morte de Mandela e declaram sua admiração ao líder político
Logo após a divulgação da notícia da morte, nesta quinta-feira (5), do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, senadores começaram a manifestar seu pesar por meio das redes sociais, declarando também sua admiração pelo homem que combateu o apartheid.
O senador Jorge Viana (PT-AC) afirmou, no Facebook, que o mundo perdeu um dos seus maiores líderes. Ele lembrou que Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, em um pequeno vilarejo na região do Transkei, na África do Sul, Foi o primeiro membro de sua família a frequentar uma escola, aos 7 anos, onde ganhou o nome inglês Nelson.
Considerado um guerreiro pelo povo e tido como "terrorista" pelo governo do seu país, o político passou quase três décadas na cadeia (de 1963 a 1990), disse Jorge Viana. Líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul, entre 1994 a 1999, Mandela foi o principal representante da luta contra o apartheid - regime segregacionista que dominou o país de 1948 a 1994, ressaltou o senador.
- O mundo tem uma imensa dívida com esse líder que nos legou a lição de que todas as nações do planeta só podem ser grandes se forem igualitárias e banirem todas as formas de racismo e de preconceito - frisou Jorge Viana.
O senador Delcidio do Amaral (PT-MS), manifestando-se no Twitter, disse que soube no aeroporto que Nelson Mandela havia morrido. Ele afirmou que o mundo perdeu "o homem que foi o grande inspirador de uma África democrática, exemplo, em todos os sentidos".
Delcídio citou declaração de Mandela: "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar".
O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), também manifestou-se por meio do twitter: "O mundo lamenta a morte de Nelson Mandela, um dos maiores defensores da democracia e da igualdade da nossa história".
Para o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), Mandela conseguiu conduzir seu país com maestria para a prosperidade e a paz. "Viva o libertador da África do Sul!", disse.
Já o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) afirmou que o líder sul-africano deixou um grande legado e muitos ensinamentos.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) manifestou seu sentimento ao povo sul-africano e destacou o exemplo pacífico de Mandela. "Madiba ensinou um povo a amar o próximo independente da cor de sua pele, da sua origem ou da sua religião".
Lídice da Mata (PSB-BA) lembrou o papel do ex-presidente na luta pela igualdade racial. Antonio Rodrigues (PR-SP) disse que ele era admirado por sua luta por justiça e democracia. Cristovam Buarque (PDT-DF) acrescentou que ele era coerente, honesto, tolerante, resistente e lúcido. Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), foi o ex-presidente da África do Sul foi um "homem que fez diferença na história da civilização". E o senador Blairo Maggi (PR-MT) chamou Mandela de "defensor da paz".
05/12/2013
Agência Senado
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