SÉRGIO MACHADO DEFENDE REFORMA AGRÁRIA DO GOVERNO
Segundo Sérgio Machado, a substituição da taxa de juros de longo prazo (TJLP), de 12% ao ano, pelo mecanismo equivalência-produto, mais juros fixos de 3% ao ano, representará um desafogo para os pequenos proprietários que vinham sendo asfixiados pelos juros altos e pela queda do valor de seus produtos no mercado. O novo crédito fundiário destinará R$ 160 milhões para aquisição de terras em 2000 e mais R$ 720 milhões nos próximos três anos - créditos que também poderão ser utilizados para infra-estrutura e assistência técnica.
Machado disse que o governo continua sendo a favor da reforma agrária e do diálogo com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) - exceto quando o MST radicaliza sua ação em episódios de invasão de prédios públicos. "O governo não pode vacilar quando a manutenção da ordem pública é posta em jogo por militantes extremados que ignoram o estado de direito e cometem atos ilegais", argumentou.
Para Machado, a reforma agrária está avançando como um instrumento de desenvolvimento econômico e social. Esses investimentos na reforma são vetores primordiais para promover distribuição de renda mais igualitária, fixar o homem no campo, impulsionar a produção agrícola, gerar mais riqueza e, acima de tudo, promover a justiça social, concluiu.
02/06/2000
Agência Senado
Artigos Relacionados
SÉRGIO MACHADO ELOGIA O PROGRAMA REFORMA AGRÁRIA SOLIDÁRIA
SÉRGIO MACHADO DEFENDE URGÊNCIA PARA REFORMA POLÍTICA
SÉRGIO MACHADO DEFENDE PREFERÊNCIA EM 2001 PARA REFORMA POLÍTICA
Sérgio Guerra: "Este governo não tem competência nem para fazer reforma agrária"
ALCÂNTARA DEFENDE INICIATIVAS DO GOVERNO PELA REFORMA AGRÁRIA
Sibá Machado quer reforma agrária para impedir internacionalização da Amazônia