Serys manifesta confiança de que PAC vai resolver "questões estruturais" no MT
A senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou nesta quarta-feira (23), em Plenário, que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo Executivo em janeiro deste ano, vai resolver uma série de "questões estruturais" no Mato Grosso, especialmente no setor de transporte e de geração de energia. Em seu pronunciamento, Serys destacou que a falta de uma boa logística de transportes, com estradas, ferrovias e hidrovias adequadas, vem há muito tempo prejudicando a economia do estado.
- As tradicionais regiões produtoras do Sul voltaram a ser mais rentáveis que o Centro-Oeste que, nos últimos 15 anos, foi o eldorado do agronegócio, graças à qualidade de nossas terras, das pesquisas da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] e a tenacidade dos produtores - afirmou.
Serys apresentou números da economia que justificariam sua expectativa positiva em relação ao PAC. Segundo ela, o número de empregos com carteira assinada criados em abril deste ano é o maior já registrado num único mês em toda a série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, iniciada em 1992. A indústria de transformação, disse a senadora, teria sido a principal responsável pela criação das oportunidades de emprego. No total, em abril foram criados 301,9 mil novos empregos, 1,08% a mais que no mês anterior, disse a senadora, acrescentando que, no acumulado dos últimos 12 meses, o emprego formal teve alta de 5,04%, com a geração de 1,361 milhão de postos de trabalho.
No último final de semana, Serys esteve em diversas localidades do Mato Grosso, onde participou do 3º Congresso estadual do PT, realizado na cidade de Juína, e de visitas a acampamentos rurais. A senadora contou que, na oportunidade, ouviu reivindicações da população, como pedidos para o asfaltamento de estradas e a instalação de agências e terminais eletrônicos da Caixa Econômica Federal.
- O estado é gigantesco em termos territoriais, cheio de estradas de chão e de densidade pequena. A população é pequena para o espaço geográfico e as estradas são difíceis. Há municípios em que as pessoas, para fazerem uma operação bancária, precisam andar de 700 a 800 quilômetros - disse Serys aos senadores.
23/05/2007
Agência Senado
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