Setores da oposição paralisam principal atribuição do Legislativo



A deputada Cecilia Hypolito criticou hoje (07/11) a postura de setores da oposição que se recusam a votar o projeto do Orçamento 2001. “Isto caracteriza uma omissão inaceitável da principal atribuição do Poder Legislativo”, classifica a deputada, vice-líder do governo e vice-presidente da Comissão de Finanças da Assembléia Legislativa. Segundo ela, esta conduta é tão absurda quanto inédita, pois não existe qualquer amparo legal previsto para esta postura. “Aprovando ou rejeitando as propostas do governo, a obrigação da Assembléia é votar a peça orçamentária. O poder Legislativo gasta R$ 176 milhões por ano, é uma instituição muito cara para deixar de cumprir sua obrigação, que é votar a principal matéria de sua atribuição”, enfatiza Cecilia. Para a deputada, setores da oposição mais uma vez demonstram ressentimento e descompromisso com a população gaúcha. “Insistem em querer governar no lugar do governo, indiferentes às demandas sociais”, acrescenta. A petista argumenta que a melhor prova disso é a intenção oposicionista de criar uma nova lei para aprovar um orçamento tampão. Ela explica que o Legislativo só teria competência para propor reajuste salarial mas não poderia decidir sobre investimentos. “Esta iniciativa de segmentos da oposição deixa clara a tentativa de impedir os investimentos propostos pelo governo com o respaldo popular do Orçamento Participativo. Querem impedir o governo de governar e não querem legislar. Essa atitude poderá levar o cidadão a pensar que a Assembléia não é importante ou é desnecessária”, resume Cecilia Hypolito.

11/07/2000


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