Sibá anuncia programas criados para combater incêndio em Roraima



O senador Sibá Machado (PT-AC) informou nesta segunda-feira (17), que a Ministra do Meio-Ambiente, Marina Silva, anunciou em Roraima, onde está acompanhando o combate ao incêndio que irrompeu na semana passada e se espalhou no interior do estado, a criação do Programa Emergencial Pró-Ambiente e do Seguro Agrícola. Ambas as medidas, disse ele, estão voltadas para evitar que os agricultores utilizem o fogo no preparo dos seus roçados.

- O Pró-Ambiente terá a função de incentivar as famílias a recorrerem às técnicas que foram desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em lugar de usarem o fogo. O seguro agrícola, por sua vez, será pago aos agricultores que não utilizaram o fogo para fazer seus roçados - informou Sibá.

No momento, conforme o senador, o incêndio está sendo combatido por equipes de vários estados, inclusive do Distrito Federal. Ele informou que o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, designou equipes para trabalharem na recuperação das áreas e para impedir que a produção agrícola de Roraima seja prejudicada.

Fome Zero

Sibá rebateu as críticas que o senador Romero Jucá havia feito ao programa Fome Zero, baseado em artigo de dom Mauro Morelli, bispo de Duque de Caxias (RJ). Em primeiro lugar, ele esclareceu que o religioso não era membro da equipe de governo, conforme Jucá havia dito, mas integrante do Conselho de Segurança Alimentar. Alem disso, o senador afirmou que -a imprensa tem buscado, incessantemente, uma crise entre o governo e o PT-. Para ele, a saída de José Graziano, ministro Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome faz parte dessa -falsa crise-.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), em aparte, ressaltou que Jucá não entendeu o sentido maior da participação de dom Mauro Morelli, que resolveu expressar abertamente suas considerações sobre o Projeto Fome Zero. Conforme Suplicy, -Romero Jucá escolheu as frases, mas não aquelas em que dom Mauro elogia José Graziano-.

O senador Leonel Pavan (PSDB-SC) ressaltou que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde são 7 milhões e não 44 milhões o número de pessoas -com algum grau de desnutrição no Brasil-.



17/03/2003

Agência Senado


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